quarta-feira, 2 de maio de 2012 0 comentários

Módulo III - Semana 8 - Vídeo-aula extra: Convivência Democrática na Escola

A vídeo-aula traz dois relatos de escolas de São Paulo, "Escola Estadual Marechal Deodoro" e "Escola de Aplicação da USP", que enfrentam e trabalham com as relações etnicoraciais no cotidiano escolar e trabalham essas relações de conflitos no dia-a-dia, não há um projeto específico, porém são percebidas mudanças significativas nos alunos e uma melhora nessas relações:
  • Escola de Aplicação Universidade de São PauloEles trabalham o Projeto Negritude que nasceu depois que os professores perceberam problemas de convivência relacionadas ao preconceito. As atividades são feitas em horários reservados para o projeto e cotidianamente em sala de aula.
 
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Módulo III - Semana 8 - Vídeo-aula extra: Práticas Educacionais em Direitos Humanos na Escola


A vídeo-aula traz dois relatos interessantes de práticas pedagógicas em Direitos Humanos, abaixo segue a descrição e vídeo desses projetos:
  • Relato do projeto da Escola Estadual Professora Therezinha Sartori em Mauá-SP
    • Dentro da realidade do entorno dos alunos estava a falta de água na comunidade, a professora Priscila Tavares detectou isto como um problema e relacionou este problema com o ano eleitoral e os direitos humanos, trabalhando a questão no projeto, estimulando-os a refletir e relacionar a falta de água com a responsabilidade e consequência de seus votos.
    • Ela promoveu um editorial, no qual os alunos escrevessem as críticas do entorno que os incomodavam. Foi utilizada a Declaração dos Direitos Humanos para criar esse editorial.
    •  A professora de artes, dentro do projeto utilizou o quadro "Guernica" do pintor Pablo Picasso e solicitou que eles escolhessem um detalhe da obra que tivesse relação direta com algum artigo dos direitos humanos. Os alunos perceberam os sentimentos que traziam a obra e remetessem os DH.
    • A atividade começou com uma saída fotográfica pelos professores e alunos para registrar os problemas existentes no entorno: com o intuito de mudar o olhar dos alunos diante dos problemas da comunidade, resgatando a valorização do ser humano.
  • Relato da Secretaria Municipal de Embu das Artes em São Paulo que ganhou o Prêmio em Direitos Humanos da Organização dos Estados Ibero-Americanos na categoria Rede de Ensino em 2010



Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) - O projeto "Por uma Educação libertadora e igualitária" obteve a primeira colocação do na categoria As Secretarias de Educação na Construção da Educação em Direitos Humanos. É do município de Embu (SP) e representa o contínuo trabalho formativo e educativo necessário para uma ação em educação e Direitos Humanos nas Secretarias de Educação. Em parceria com a Universidade e o Centro de Referência da Mulher, a Secretaria de Educação de Embu das Artes elegeu a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Lei Maria da Penha e o Estatuto da Criança e do Adolescente como documentos fundamentais para a multiplicação de ações realizadas nas escolas de todos os níveis de ensino e no Movimento de Alfabetização da cidade. O prêmio é promovido pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, em parceria com a Fundação SM, o Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.
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Módulo III - Semana 7 - Vídeo-aula 28: Encaminhamentos pedagógicos na escola pública sobre a questão religiosa

A TV Justiça, em 10/08/2009 através do programa "Trocando ideias",  promoveu uma entrevista com o Professor Luiz Antônio Cunha, coordenador do "Observatório da Laicidade do Estado" sobre o ensino religioso nas escolas públicas, segue abaixo as partes da entrevista sequencialmente:
Observatório da Laicidade do Estado: http://www.nepp-dh.ufrj.br/ole/index.html


Entrevista Parte 1/4
Entrevista Parte 2/4
Entrevista Parte 3/4
Entrevista Parte 4/4
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Módulo III - Semana 7 - Vídeo-aula 27: A produção da identidade/diferença - a questão religiosa

É a laicidade do Estado que garante a todos e todas o direito a sua crença - ou descrença - respeitados os direitos de TODOS e TODAS, sendo o fundamento da diversidade religiosa. A discriminação por motivos religiosos fere a ética e fere a Constituição do Brasil, sendo crime.

Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
(Declaração Universal dos Direitos Humanos)

A lei foi aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito Eduardo Paes sobre o ensino de religião nas escolas públicas municipais.

Reportagem: Escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro vão ensinar 8 religiões:
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Módulo III - Semana 7 - Vídeo-aula 26: O papel da escola no processo educativo de Direitos Humanos

A escola nas ações educativa de DH:
  • A escola é um espaço muito importante, pois é um local onde socializamos, aprendemos e construímos diferentes aprendizagem
  • Instituição que reúne pessoas, tem uma função social de possibilitar o conhecimento nesses diversos campos
  • Ela é multidimensional e os conhecimentos são transversalizados
  • Educar para o respeito, materialização e ampliação e defesa dos DH
  • É necessário que haja intencionalidade
  • A escola deve desenvolver ações democráticas
  • Requer um PPP como orientador dos currículos das suas ações que deve buscar a construção de uma sociedade democrática que tenha uma ação direta desse sujeito
  • Os conteúdos dos direitos humanos precisam trabalhar dialogando com os conjuntos de disciplinas e componentes curriculares
  • A proposta curricular precisa contemplar a diversidade no seu sentido mais amplo
  • Uma educação que respeite a diversidade, para isso é muito importante que nós tenhamos uma metodologia que trabalhe esses conceitos sempre em um a perspectiva de contribuir para que a pessoa tenha condição de aprender um conhecimento onde ele possa fazer crítica, problematizar e que o diálogo seja uma dinâmica permanente.
  • Promover a troca de aprendizagens permanentemente
  • O cotidiano que está no entorno da escola deve ser referência relacionando-os com os conteúdos programáticos
  • É importante que a escola trabalhe as diferentes linguagens: campo musical, teatral, corporal, plástica.
  • Trabalhar a identidade do estudante , fazendo as pessoas se perceberem como gente, pessoa, como sujeito importante, de direitos e deveres.
  • Para que tudo isso possa fortalecer a escola é preciso ter políticas de estado, que tenham uma continuidade independente do governo que esteja à frente naquele momento histórico. É necessário o desenvolvimento de ações continuadas e não pontuais.
  • É necessário repensar, buscar um enraizamento do outro como sujeito social
Apresento este livro como sugestão para uma ação pedagógica no campo dos direitos humanos, contendo pautas e ferramentas de trabalho. Segue abaixo trecho extraído:

"Somos plenamente conscientes de que não existe um verdadeiro processo educativo que não seja ativo. De fato, famílias, educadores, militantes, etc convertem-se em agentes pedagógicos na própria medida em que praticam os direitos humanos. Eles não são aprendidos "de cor", são praticados, caso contrário morrem e desaparecem da consciência humana.
(...) Podemos educar para os direitos humanos? Talvez alguns respondam rapidamente que sim. Nós - a partir da experiência histórica - achamos que nada é impossível, mas tampouco é fácil. Inicialmente é necessário conhecer os direitos e admitir também que o seu conhecimento não se limita ao mero enunciado dos 30 artigos da Declaração Universal, mas que implica no descobrimento e na prática de certas atitudes complexas e exigentes." (Direitos Humanos: pautas para uma educação libertadora. Juan José Mosca e Luis Pérez Aguirre Editora Vozes, 1990)

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Módulo III - Semana 7 - Vídeo-aula 25: Comitês de EDH: parcerias possíveis


"Direitos Humanos: um sonho de entendimento, entre todos, que respeite as diferenças, juntando e transformando o "meu" e o "seu" num "nosso" solidário e fraterno."
José Gregori
História da EDH e como se configuram as ações dos Comitês de DH no Brasil
  •  A proposta da criação dos comitês tem como base a Conferência de Viena porque ela tem impacto nas políticas de EDH nos países
  • Os países que fizeram parte e adesão à Conferência  devem trabalhar na perspectiva de organizar comitês em seus estados e municípios, inclusive um comitê nacional
  • Esse comitê no Brasil é instituído dez anos depois em 2003, "Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos" no âmbito da secretaria de DH, composto em sua origem por especialistas, militantes dos direitos humanos e representantes do governo e organismos internacionais
  • Atuam nas áreas de sistemas de ensino, justiça e segurança e na área da mídia
  • O comitê teve como atribuição elaborar a primeira versão de um plano de educação em direitos humanos a ser implementado no país (em 2003) que foi submetido a consulta pública e foi publicada uma revisão final em 2006
A função desses comitês e e da organização nos estados e municípios
  • No Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) há uma orientação estratégica que se relaciona a implementação de comitês de DH nos estados e municípios que funcionem como órgãos de implementação, fiscalização e elaboração das políticas de EDH nos estados e municípios.
  • Este comitês devem formular os seus próprios planos de  EDH, com os seguintes critérios:
    • Contemplando os movimentos sociais
    • Integrando as organizações não governamentais para efetivar os DH
    • Ter como fundamento a formação e o esclarecimento sobre os direitos humanos, possibilitando a capacitação dos diferentes sujeitos na área de direitos humanos
  • Ter como eixo transversal do programa a educação.
  • Anualmente os estados e municípios enviam projetos para ações em DH e são liberados para a organização dos comitês.
  • A composição desse comitê também deve se vincular com as diferentes áreas e organizações dos direitos humanos, assim como ministério público, conselhos tutelares, entre outros.
  • É importante os gestores públicos se sensibilizem para a criação destes comitês e da articulação desses comitês

COMISSÃO MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS EM SÃO PAULO - ATUAÇÕES

Site da Comissão Municipal de Direitos Humanos de São Paulo: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/apresentacao/index.php?p=204

Roberto Monte, coodenador do Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos fala sobre a construção do Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos do Rio Grande do Norte RN e o seu conxtexto histórico, como desdobramento do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos PNEEDH.


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Módulo III - Semana 6 - Vídeo-aula 24: Gênero e diversidade sexual: desafios para a prática docente

“Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância." 
Simone de Beauvoir














Políticas Públicas de educação, pós anos 90:
PCN Pluralidade Cultural e Orientação Sexual



Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil 



A seguir, cito o "Observatório Brasil da Igualdade de Gênero" que nos dá muitas informações e subsídios para trabalhar as questões de gênero, as descriminações e preconceitos tão presentes em nossa sociedade e escola, pois conforme mostra a vídeo-aula existe um enorme desconhecimento dos alunos em geral relacionados a essa questão. Acredito que através das metodologias ativas de aprendizagem e utilizando dados históricos importantes articulados com as realidades do entorno:


Educação
As desvantagens historicamente acumuladas pelas mulheres em relação aos homens, ainda hoje evidenciadas na análise de diversos indicadores sociais brasileiros, trazem várias implicações para a política educacional.

Primeiramente, é preciso garantir que meninos e meninas, homens e mulheres, tenham o mesmo acesso à educação de qualidade e recebam tratamento igualitário das instituições e profissionais envolvidos nos processos educacionais formais. Em segundo lugar, para garantir que todas as mulheres sejam respeitadas em seu direito à educação, há que ser combatida não apenas a discriminação de gênero, mas todas as outras formas de discriminação – geracional, étnico-racial, por orientação sexual, pessoas com deficiência, entre outras – que as afetam e interferem não apenas no acesso, mas também no seu desempenho escolar. Por fim, mas não menos importante, por seu próprio objeto, a política educacional tem papel fundamental a desempenhar na mudança cultural necessária para que a sociedade brasileira seja de fato igualitária.

Assim, ao se promover a transformação da educação nacional, rumo a uma educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não-lesbofóbica e não-homofóbica, está-se formando e transformando pessoas, criando uma sociedade mais justa, em que os direitos humanos de todas e todos sejam de fato respeitados. Transformar as percepções e sensibilidades dos/as profissionais da educação básica é atuar para a mudança de padrões de comportamento e de valores de crianças, jovens e adultos(as).

Mulheres na escola
Nas últimas três décadas, a desigualdade de gênero na educação brasileira foi reduzida no que se refere ao acesso e permanência no processo educacional, comcomprovam dados como a paridade na matrícula em quase todos os níveis de ensino. Ao mesmo tempo, quando esta realidade é analisada em detalhe, verifica-se, por exemplo, que os meninos deixam de freqüentar a escola no ensino médio em maior proporção do que as meninas, fenômeno associado, entre outros aspectos, às diferentes expectativas depositadas sobre cada um desses grupos. As condições de vida e os estereótipos de gênero vigentes levam muitos estudantes do sexo masculino a tentarem, sem sucesso, conciliar as atividades de trabalho e estudo. Nota-se ainda que as meninas e mulheres estão em minoria na educação especial, que atende pessoas com deficiência.

A questão de gênero na divisão das áreas de atuação
No ensino superior, as mulheres são maioria tanto nos cursos de graduação como de pós-graduação. Contudo, a ampliação da presença feminina neste nível é acompanhada por uma marcante diferença na distribuição dos estudantes de sexos distintos pelas áreas de conhecimento. Pela tabela 2, pode-se observar que entre os dez maiores cursos por número de matrícula no ano de 2005, as áreas com os maiores percentuais de matrícula do sexo feminino foram: Pedagogia (91,3%), Letras (80%) e Enfermagem (82,9%). Já os cursos com os maiores percentuais de matrícula do sexo masculino foram: Engenharia (79,7%) e Ciência daComputação (81,2%). Quadro semelhante é verificado na educação profissional e tecnológica.

Propaganda irlandesa contra bullying homofóbico

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Módulo III - Semana 6 - Vídeo-aula 23: Relações sociais de gênero: um direito e uma categoria de análise


Conceito de Gênero: é a organização social da diferença sexual.


Questões relacionadas na vídeo-aula que desejo destacar:
            • A mulher
            • Heteronormatividade compulsória





Desigualdade de Gêneros: A mulher



“Não se nasce mulher: torna-se.”


"É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta."

(Simone de  Beauvoir)

O Feminismo no Brasil e no Mundo


Entrevista com a Profa. Margareth Rago para o programa Diálogo sem Fronteira.

Abaixo seguem alguns dados estatísticos que expressam a desigualdade sociais de gêneros entre homens e mulheres:
http://blogs.estadao.com.br/vox-publica/tag/infograficos/
http://www.observatoriodegenero.gov.br/
prosaeconomica.com
http://www.observatoriodegenero.gov.br/
http://www.orbis.org.br/analise/10/desigualdade-de-genero-persiste-por-tras-da-igualdade-social
Heteronormatividade compulsória


http://www.infojovem.org.br/
Heteronormatividade (do grego hetero, "diferente", e norma, "esquadro" em latim) é um termo usado para descrever situações nas quais orientações sexuais diferentes da heterossexual são marginalizadas, ignoradas ou perseguidas por práticas sociais, crenças ou políticas. Isto inclui a idéia de que os seres humanos recaem em duas categorias distintas e complementares: macho e fêmea; que relações sexuais e maritais são normais somente entre pessoas de sexos diferentes; e que cada sexo têm certos papéis naturais na vida. Assim, sexo físico, identidade de gênero e papel social de gênero deveriam enquadrar qualquer pessoa dentro de normas integralmente masculinas ou femininas, e a heterossexualidade é considerada como sendo a única orientação sexual normal. As normas que este termo descreve ou critica podem ser abertas, encobertas ou implícitas. Aqueles que identificam e criticam a heteronormatividade dizem que ela distorce o discurso ao estigmatizar conceitos desviantes tanto de sexualidade quanto de gênero e tornam certos tipos de auto-expressão mais difíceis. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Heteronormatividade)


O Seminário "Diversidade Sexual e Educação" promovido pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em Sexualidades (GEPSs) com apoio da Universidade Federal do Espírito Santo, Grupo de Diversidade Sexual Plur@l, Caos@ção e Centro de Educação da UFES contou com a presença de palestrantes de movimentos sociais, representantes governamentais e de universidades e uma platéia de 200 pessoas no auditório do CCE (além da participação de internautas) na última segunda-feira (dia 03 de outubro).
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Módulo III - Semana 6 - Vídeo-aula 22: EDH, inclusão e acessibilidade

Educação em Direitos Humanos e Inclusão:
  • A EDH contempla também a educação especial, alunos com deficiência, transtornos globais e superdotação
  • Quando falamos de inclusão tratamos de um movimento amplo que tem como objetivo o direito à educação
  • O movimento que tem como princípio o respeito a diferença humana se intensificou na década de 90 no Brasil, buscando alternativas de inclusão
  • Historicamente as pessoas com deficiência eram excluídas pela sociedade
  • Na contemporaneidade começa a se pensar na inserção dessas pessoas na sociedade, com a DH.
Há dois paradigmas que demarcam a trajetória política de luta pela inclusão dos alunos de educação especial na sociedade e na escola:
  •  1º) INTEGRAÇÃO - visão médico/clínica e que trabalha no sentido de que a pessoa com deficiência é que tem que se adequar para ser inserida no contexto de ensino
  • 2º) INCLUSÃO - a escola é que tem que aceitar esse sujeito com deficiência, identificar suas necessidades educacionais específicas e possibilitar uma prática pedagógica que seja baseada na diferença. Traz uma perspectiva de questionar a padronização que foi colocada no sistema de ensino e ela se relaciona diretamente com os DH
Documentos importantes para as conquistas da inclusão:
  • Constituição de 1988 - direito de todos à educação
  • LDB: capítulo especifico para a educação especial, composto pelos artigos 58, 59 e 60 e que asseguram que os alunos da educação especial tenham um currículo adaptado, ou seja acessível, bem como o direito a escolarização e o direito ao atendimento educacional especializado
  • ECA
  • Política de 94 - que inicia o debate da inclusão e a integração desses alunos
  • Resolução nº 2 de 2001 - Diretrizes nacionais da educaçãoe especial na educação básica - possibilita ou ampara a inclusão da educação especial nas escolas comuns.
  • Em 2008 - Política nacional da educação especial na perspectiva da educação inclusiva - é um marco pq especifica uma função para a educação especial e define um público alvo para a educação especial. Ela define a educação especial como transversal a educação.
"Quando falamos da educação em direitos humanos falamos também de uma sociedade que seja democrática e que efetivamente dê as condições de participação para esses sujeitos que possuam uma necessidade específica"

Dimensões da acessibilidade no currículo escolar:
  • Acessibilidade arquitetônica
  • Acessibilidade na comunicação
  • Acessibilidade pedagógica
  • Acessibilidade nas tecnologias de informação e comunicação
Considerações importantes:
  • Não é dar apenas acesso, mas também a participação com dignidade
  • Atendimento especial organizado (no contraturno)
  • Toda ação educacional deve ser pensada e planejada diante da necessidade do aluno
  • A resolução nº 4 de 2009 - detalha como deve ser feito esse atendimento
Plano viver sem limite (2011) - proposta governamental que integra as diferentes áreas
 com o objetivo de assegurar os direitos das pessoas com deficiência

"Uma postura de profissional inclusivo ela demanda não só a tolerância ou o reconhecimento da diferença, mas você deve o respeito a essa diferença e conhecimentos pedagógicos que façam com que esse professor possibilite recursos que garanta a participação e aprendizagem desse aluno no contexto escolar e social."

A seguir um texto que localizei em minhas pesquisas que considerei interessante. Segue o texto na íntegra:


DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIENCIA E INCLUSÃO NAS ESCOLAS.

Fonte: http://ldb3024.blogspot.com.br/2010/11/direito-das-pessoas-com-deficiencia-e.html


Hoje iremos analisar o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei 9394/96) no que se refere aos alunos com deficiência. 

De acordo com a professora doutora Windys B. Ferreira:
"A LDB (MEC 2001) inova ao introduzir um capítulo (Capítulo V) que trata especificamente dos direitos dos ‘educandos portadores de necessidades especiais’4 (Art. 58) à educação preferencialmente nas escolas regulares e institui o dever do Estado de estabelecer os serviços, recursos e apoios necessários para garantir escolarização de qualidade para esses estudantes, assim como estabelece o dever das escolas de responderem a essas necessidades, desde a educação infantil (Art. 3o.).

Desde a publicação da LDB, o termo preferencialmente tem sido foco de debate entre especialistas da área, estudiosos, acadêmicos, organizações do terceiro setor e ‘simpatizantes’, pois há os que defendam que esta terminologia dá margem à procedimentos exclusionários por parte dos sistemas educacionais (federais, estaduais e municipais) e das escolas, ao mesmo tempo em que oferece as bases legais para tais procedimentos. Outros defendem que o termo,‘apenas’ garante o direito daqueles que ‘preferem’ matricular seus filhos emescolas especiais e argumentam que o sistema regular de ensino, respondendo à politica de inclusão, deve absorver, indiscrminadamente, nas escolas regulares de ensino comum, todas as crianças, jovens e adultos, inclusive aqueles que são pessoas com deficiência.O problema, contudo, está no fato de que o termo preferencialmente possibilita a perpetuação da exclusão de qualquer criança, jovem e adulto com deficiência,com base na lei. Isto é, tal termo pode ser usado como justificativa por parte das escolas para ´recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar´(conforme texto da Lei 7853/89) a matrícula do aluno(a) com deficiência uma vez que há ‘falta de preparo dos docentes’ e ‘inexistência de recursos’ para educar estes estudantes, como ainda acontece com frequência no país. O termo preferencialmente permite às escolas afirmarem que é ‘preferível’ que este educando (a) estude em uma escola segregada apropriada ‘para ele(a)’! Tanto o termo como o procedimento ferem o princípio democrático da inclusão porque violam o direito de pessoas com deficiência de estudarem – como todos! – nas mesmas escolas que seus irmãos, colegas, vizinhos."
Isso me fez lembrar a matéria Especiais na Lei onde as instituições escolares, principalmente as particulares, justificam a questão de não aceitar alunos com deficiência pelo fato de não estarem preparadas para recebê-los. Isso não é argumento, mas sim falta de interesse! 
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Módulo III - Semana 6 - Vídeo-aula 21: EDH na sala de aula


Características da Educação em Direitos Humanos:

  • Uma nova lente para olhar o mundo
  • O aluno e a aprendizagem ocupam um lugar central, para que o aluno seja o sujeito de seu processo de aprendizagem
  • Construção de um pensamento crítico 
  • Interdisciplinar: Todas as áreas de conhecimento são importantes para que eu possa conhecer os Direitos Humanos
  • Transversal: os temas e eixos temáticos que integram esse corpo de conhecimentos relativos aos DH devem estar integrados em todas disciplinar e contextualizados na realidade. Os documentos nacionais que orientam o trabalho com os temas transversais são na Educação Infantil e Ensino Fundamental:


Como trabalhar a Educação em Direitos Humanos? Através das Metodologias ativas de Aprendizagem pautadas pelo construtivismo:
  • os estudantes constroem seu próprio conhecimento por meio da seleção ativa de novas informações
  • o aluno traz uma bagagem de pressupostos, motivações, intenções e conhecimentos prévios
  • o ser ao aprender é um ser ativo
  • o processo de construção do conhecimento acontece por meio da atividade individual e sociala natureza da atividade que o professor desenvolve vai influenciar a qualidade do conhecimento adquirido

Um exemplo de metodologia ativa de aprendizagem ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas) que pode ser utilizado como metodologia ativa para a Educação em Direitos Humanos. Suas características principais são:
  • O ponto de partida é o uso de problemas para a aquisição do conhecimento
  • Protagonismo estudantil
  • Problemas reais que demandam uma ação investigativa dos estudantes
  • Através da investigação os estudantes descobrem que existem várias fontes de conhecimento
  • Desenvolvimento de projetos através do trabalho investigativos
  • Possibilita o trabalho autônomo e construção conjunta de responsabilidades

Ao assistir esta vídeo-aula me lembrei de um documentário, do Jorge Furtado, que assisti quando estava cursando o Ensino Médio chamado "Ilha das Flores"  que fala de um lixão e as problemáticas sociais ligadas à ele.  É um vídeo que, mesmo antigo, traz problemáticas atuais e importantíssimas para nossa atualidade. E, acredito que pode ser utilizado como ponto inicial e  problematizador para o desenvolvimento de um projeto de Educação em Direitos Humanos através da Metodologia ABP, citada em nossa vídeo aula e estudado em nosso curso.
www.youtube.com 

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Módulo III - Semana 5 - Vídeo-aula 20: Diferentes possibilidades culturais no currículo escolar



Lugares onde ocorre a produção da identidade-referência:
  • Contexto parental
  • Comunidade local
  • Escola
  • Na mídia, especificamente na TV

Podemos observar essa ação da mídia na versão reduzida do documentário "Criança, a alma do negócio", apresentada em Audiência Pública da CDEIC (Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio) sobre projeto de lei para regulamentação da publicidade dirigida a crianças. 

Como trabalhar isso no ambiente escola:
  • Traçar um perfil da comunidade (mapeamento cultural com participação dos alunos)
  • Identificar as manifestações culturais e relacioná-las com as dificuldades e facilidades do trabalho pedagógico na escola
  • Dois exemplos de trabalhos podem ser: "Literatura de Cordel" e "Escola com Samba"
  • Acrescento também como sugestão o trabalho com a manifestação cultural do Hip Hop ou do Rap.
  • Não limitar os temas apenas para as datas comemorativas.
  • Atentar-se as manifestações racistas presentes na escola, sejam explicitas ou veladas para realizar SEMPRE a intervenção.

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Módulo III - Semana 5 - Vídeo-aula 19: Relações etnicorraciais na escola




Fontes:
http://bercodahumanidade.blogspot.com.br
http://www.planetaeducacao.com.br/
http://brittsax.wordpress.com/2012/03/09/rhetorical-influence-of-nelson-mandela/
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Módulo III – Semana 5 - Vídeo-aula 18: EDH e Ambiente escolar

Questões importantes da Educação em Direitos Humanos:

  • Muitas vezes a igualdade, que é reconhecida e desejada, pode estar garantida juridicamente, mas  não se verificar na prática, então não basta que os direitos sejam assegurados no plano jurídico as pessoas precisam conhecer e querer que esses direitos guiem as suas vidas.
  • Os sujeitos precisam ter informação a cerca de seus direitos e valorá-los, para tanto é  necessário haver um processo educativo, tanto para conhecermos os direitos humanos, como para valorizar positivamente esses direitos.
  • A educação tem uma importância ímpar no processo de estabelecimento de uma cultura de DH, porque ela vai agir na promoção desses direitos.
  • Na medida em que eu formo os membros da nova geração para que percebam sujeitos de direito, para que conheçam esses direitos e atue na construção e valoração positiva desses direitos, eu consigo trabalhar na afirmação de uma cultura de DH, logo eu tenho uma maior probabilidade de que as pessoas orientem as suas vidas guiadas por princípios como igualdade, solidariedade, justiça, tolerância, inclusão, não discriminação.

"porque geralmente quando a gente houve falar de DH a gente ouve falar de direitos que são violados e desrespeitados e da necessidade de reparar os direitos que foram violados . A educação é a principal via para que a gente não tenha que correr sempre atrás do prejuízo, para que a gente não tenha que ir sempre atrás do direito violado."
(Profª Ana Maria Klein)

Como trabalhar a EDH:

  • É preciso transformar esses direitos em um modo de vida.
  • Não adianta ter um discurso e uma prática contraditórios.
  • Não podemos pensar a EDH como um fim, ela é um caminho, um modo de vida que deve orientar a vida na escola e na sociedade
  • Precisamos promover a vivência e convivência em ambientes democráticos e orientados pelos DH
  • Promover ações protagonistas por partes dos estudantes: desde a discussão do tema até participar de decisões que afetam a escola.
  • Promover a articulação entre a escola e a comunidade através de fóruns escolares.
  • Promover práticas e ações voltadas à promoção de DH (exemplo: campanhas de solidariedade - doações, atividades comunitárias, projetos que visam a prática dos DH)
  • Segundo Chaparro, precisamos trazer as dimensões da Educação em Direitos Humanos no ambiente escolar, são elas as relações humanas e físicas que englobam:
    • ações, experiências, vivências por cada um dos participantes
    • as relações da escola com o entorno
    • condições sócio-afetivas
    • condições materiais, de infraestrutura, espaços de encontro
    • infraestrutura para a realização de propostas culturais educativas
    • discutir e definir conjuntamente direitos e responsabilidades dos estudantes e dos professores com base em uma distribuição clara de papéis e tarefas
    • utilizar procedimentos dialógicos para a resolução de conflitos e para lidar com a violência e com a intimidação
    • estudantes devem ter oportunidade de auto-expressão, responsabilidades e participação na tomada de decisão.
    • estudantes devem ter oportunidade para organização de suas próprias atividades, para apresentar, mediar e defender seus interesses
    • conscientização de pais e familiares sobre os direitos das crianças e sobre os principais princípios da EDH, bem como do ECA
    • participação de pais nas tomadas de decisões da escola, por meio de organizações de representantes de pais
    • projetos e serviços extracurriculares dos estudantes na comunidade, particularmente sobre questões de DH
    • o reconhecimento e a celebração das conquistas em DH por meio de festividades
    • deve concretizar a concepção metodológica que eu tenho
    • todos os outros espaços devem também concretizar essas concepções
    • promover espaços de convivência na escola para os estudantes
Segue vídeo extraído do youtube demonstrando a experiência de sucesso da escola pública que foi a 2º colocado no Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos em 2010, cujo tema foi "Homofobia, lesbifobia, transfobia no contexto escolar":
 
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