domingo, 1 de julho de 2012 0 comentários

Módulo IV - Semana 7 - Vídeo-aula 28: O professor não pode estar só. O espaço interdisciplinar e com a comunidade


Fonte:
http://letrasages.webnode.com.br/estagio-supervisionado-2011-1/
http://fisioterapeutico.blogspot.com.br/2011/04/afinal-fisioterapeuta-e-ou-nao-doutor.html
http://blog.opovo.com.br/direitoeinformacao/curso-de-extensao-em-direito-de-familia-na-fesac/
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Módulo IV - Semana 7 - Vídeo-aula 27 : O professor não pode estar só: parcerias dentro da escola

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Módulo IV - Semana 7 - Vídeo-aula 26: Professor autor

Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém
[Paulo Freire]

Ao refletir sobre o papel do professor como autor da sua própria prática, ideias e ações é preciso também nos perguntar até que ponto esse professor desenvolve sua autonomia através de ações críticas? Para formar um professor autonomo muitos fatores precisam ser desenvolvidos, como por exemplo a aceitação de que a sociedade mudou e de que com ela a escola também muda, o olhar para o aluno e a comunidade como sujeitos de transformação, parceiros da escola, é preciso haver também a quebra de paradigmasno que diz respeito ao uso das tecnologias como ferramentas de aprendizagem. Para que um professor forme um aluno crítico e autonomo é preciso que ele tenha plena consciência do conceito de autonomia, e mais é preciso que ele tenha ações e atitudes cotidianas de tomadas de decisão e práticas diárias de seus direitos e deveres.

O vídeo abaixo conta com relatos de diversos educadores e dialoga sobre os entraves que existem hoje em dia nas escolas entre professor, alunos, comunidade e a nova configuração da sociedade.
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Módulo IV - Semana 7 - Vídeo-aula 25: Professor pensador

A formação do educador pensador é extremamente importante para a construção de um professor crítico, criativo, consciente e transformador. Um livro que traz essas reflexões sobre a formação crítica do professor é "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire, e para ilustrar cito abaixo alguns trechos do livro:

em, Ensinar exige criticidade (Pedagogia da Autonomia, 1996, pg 31)

"Não há para mim, na diferença e na 'distância' entre ingenuidade e criticidade, entre o saber de experiência feito e o que resulta dos procedimento metodicamente rigorosos, uma ruptura, mas uma superação. A superação e não a ruptura se dá na medida em que a curiosidade ingênua, se deixar de ser curiosidade, pelo contrário, continuando a ser curiosidade, se criticiza (...). Na verdade a curiosidade ingênua que 'desarmada'm está associada ao saber do senso comum, é a mesma curiosidade que, criticizando-se, aproximando-se de forma cada vez mais metodicamente rigorosa do objeto cognoscível, se torna curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência."

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Módulo IV - Semana 6 - Vídeo-aula 24: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas


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Módulo IV - Semana 6 - Vídeo-aula 23: A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?

Dentre as abordagens desta aula a que mais me chamou atenção foi a que aborda o diagnóstico da Síndrome de Down, pois na escola em que estou atuando tivemos uma matrícula de um aluno com a síndrome, este aluno apresentava dificuldades em relação à socialização, linguagem e mobilidade, e detectamos que muitas de suas dificuldades advinham do tratamento familiar, pois ainda o tratavam como um bebê. Desta forma pude identificar dentre as características citadas na vídeo aula que muitas delas observamos presentes no aluno, porém acreditamos na inclusão e aprendizagem da criança e na conscientização da família do seu papel no desenvolvimento do aluno. Estamos indo para o segundo semestre e muitos foram os avanços, mas ainda há muitos recursos e ações para que possamos incluir o aluno e integrar a família. 
Desejo destacar o papel da escola e do professor, em parceria com a família, no processo de mediação da criança, como uma forma de salientar quais são as nossas ações:
  • Identificação das dificuldades
  • Desenvolvimento de habilidades
  • Descoberta de potenciais
  • Respeito às especificidades
Para finalizar anexo abaixo um vídeo que fala sobre as dificuldades e superações de pessoas com síndrome de down
http://www.jangadeiroonline.com.br/ - Crianças e jovens com síndrome de down falam como superam o preconceito por serem portadores da disfunção genética. No Dia Internacional da Síndrome de Down, eles demonstram como são capazes de qualquer atividade.
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Módulo IV - Semana 6 - Vídeo-aula 22: O professor leitor

A fim de ilustrar as aprendizagens desta vídeo aula anexo um texto da Revista Nova Escola que fala sobre a importância da formação do professor leitor. A falta de hábito para leitura na educação é um problema muito grave, pois o professor que não é leitor não perceberá a importância de formar seu aluno leitor.

Formação literária do professor: nunca é tarde para gostar de ler

Muitos professores brasileiros não tiveram a chance de construir uma história como leitores de literatura. Mas sempre é tempo de criar o hábito de leitura e também inspirar seus alunos

Elisa Meirelles (elisa.meirelles@abril.com.br). Com reportagem de toda a equipe de NOVA ESCOLA e
NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR

Você terminou de ler um romance. Chega à escola e corre para compartilhar a experiência com os colegas. Fala sobre os conflitos do personagem (sem entregar o fim da história, é claro) e comenta que já viveu vários dos questionamentos narrados na história - razão pela qual a trama prendeu a atenção do começo ao fim. Outro professor aproveita para dizer que já leu algo do mesmo autor - e a conversa continua, animada, até a hora de a aula começar. 

"Um mesmo livro nunca é o mesmo para duas pessoas", já disse o poeta Ferreira Gullar. Essa experiência, ao mesmo tempo pessoal e coletiva, é tão rica porque nos permite entrar em contato com uma realidade diferente da nossa - e, graças a isso, (re)construir nossa própria história dia após dia. 

Porém a realidade de grande parte dos docentes brasileiros está bem longe disso. Muitos não tiveram acesso a obras literárias em casa nem construíram práticas sociais de leitura (na Educação Básica e nos cursos de graduação universitária). "O professor médio brasileiro do ensino público teve pouco acesso e estímulo a ler. Por isso, conhece poucas obras de literatura contemporânea e clássica", afirma Zoara Failla, gerente executiva de projetos do Instituto Pró-Livro. Então, o que fazer para transformar essa pessoa que tem pouca familiaridade com a literatura em um agente disseminador de boas práticas leitoras? O mais importante é saber que nunca é tarde para se deixar encantar pela literatura e começar uma trajetória como leitor - ou, quem sabe, ampliar ainda mais os conhecimentos sobre os livros. Vamos nessa? 

Por que ler 
O leitor literário lê por razões variadas: rir, refletir, investigar, relembrar, chorar e até sentir medo. Lê porque mergulha no que autores e personagens pensam e sentem - no passado, presente ou futuro, em lugares distantes ou que nem sequer existem. Lê porque as narrativas literárias o ajudam a refletir sobre a vida e a construir significados para ela. 

Como virar um leitor 
Não existe um caminho único para se tornar um leitor literário. Você pode começar por textos simples do ponto de vista linguístico e depois passar para os mais complexos - ou iniciar por temas próximos e partir para os mais distantes. "E há os que preferem os grandes desafios desde o princípio porque sabem que eles têm algo a oferecer, nem que seja a estranheza", afirma Ana Flávia Alonço Castanho, selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Um bom caminho para alavancar o gosto pelos livros é procurar uma comunidade de leitores (podem ser os professores da escola, os amigos, os parentes - o importante é encontrar gente que goste de ler). Em Andar entre Livros, Teresa Colomer, professora de Literatura na Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, afirma que "ao compartilhar as impressões sobre uma leitura passamos a saber os significados que a obra tem para os outros, o que enriquece nosso repertório". Outra vantagem desse diálogo permanente é a troca de indicações de textos e autores.

O livro (e outras linguagens)
Para os adultos que estão se iniciando no mundo da literatura, perceber as relações entre os livros e outras linguagens é também um caminho interessante. Ver um filme, ouvir uma música ou assistir a uma peça de teatro baseados em obras literárias e depois ler o texto original - ou vice-versa - é ótimo para entender como uma história é contada de maneiras diferentes. Cada formato tem uma especificidade e prioriza determinados elementos, como a descrição do personagem ou do cenário. É inevitável fazer algumas perguntas. O que mudou do texto para a encenação? Como o cinema traduziu em imagens uma paisagem antes descrita só em palavras? E os personagens, como foram retratados? Isso ajuda a despertar o senso crítico e, claro, querer ler mais.
Fotos: Omar Paixão, produção Adriana Nakata, cabelo e maquiagem Carmem Corrêa e móveis Evolukit
Fotos: Omar Paixão, produção AdrianaNakata, cabelo e maquiagem CarmemCorrêa e móveis Evolukit
Quando ler
A leitura deve ser uma atividade cotidiana, mas não precisa ter hora marcada nem deve se restringir a obras novas. Que tal retomar um livro que foi difícil de ler (ou aquele que você adorou)? Em determinada época da vida, um título pode parecer complexo ou não emocionar e, em outras, ganhar novos sentidos. Já no caso dos livros preferidos, nada melhor do que sentir novamente as sensações que a obra provocou, reler os trechos que mais gostou e relembrar as razões que o levaram a eleger aquele escritor como uma referência.

Onde ler
A leitura é um hobby e cada pessoa conhece o melhor lugar para se entregar aos livros. Há quem goste de ler deitado na cama, antes de dormir. Ou ler no ônibus, a caminho do trabalho. Outros preferem o sofá da sala. E você?

O que ler
Muita gente diz que o bom leitor é aquele que lê os grandes clássicos da literatura. Bobagem. Um leitor competente lê de tudo e passeia por gêneros variados, trilhando o próprio percurso. "Como diz o poeta brasileiro José Paulo Paes, devemos ler desde pornografia até metafísica", argumenta Heloisa Ramos, especialista em Língua Portuguesa e formadora do projeto Letras de Luz, da Fundação Victor Civita (FVC). Os best-sellers, por exemplo, recorrem a padrões narrativos simples e trazem certo conforto. "É por isso que tanta gente gosta dessas obras", afirma Celinha Nascimento, mestre em Literatura Brasileira e assessora de escolas públicas e particulares. "Mas não tenha medo de explorar outras possibilidades", sugere (confira na próxima página sugestões para aprofundar-se no mundo da literatura). Aguns livros exigem mais, pedem esforço intelectual, persistência e concentração. Em troca, costumam nos recompensar mais. "Ler Machado de Assis pode não ser fácil, mas não há dúvida de que proporciona muito mais possibilidades de reflexão", afirma Ana Flávia. Só não deixe que tudo isso vire sinônimo de sofrimento. "Fica mais fácil aceitar os percalços da leitura quando encontramos alguma satisfação", argumenta Celinha. Isso vale para você e para seus colegas. E também para seus alunos. Pode parecer difícil, mas basta dar o primeiro passo - ou melhor, abrir o primeiro livro. Boas leituras!

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Módulo IV - Semana 6 - Vídeo-aula 21: A complexidade da constituição docente

As discussões dessa vídeo aula e principalmente os depoimentos de diversas professoras me lembraram o famoso vídeo da manifestação da Professora  Amanda Gurgel na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte falando sobre os diversos problemas que os professores enfrentam.

www.youtube.com

Nesta perspectiva de relações tensas com a profissão, com o impacto do novo papel do educador na sociedade, com as novas tarefas e responsabilidades, como o professor deve articular e lidar com toda essa problemática e ainda desenvolver um bom trabalho. Na minha opinião é preciso acreditar no que se faz e em como se faz, porque não há como participar de muitas formações, mas não acreditar, é preciso ter clareza sobre o seu papel transformador e sobre o novo papel da educação, precisamos ser a mudança que queremos. E para ilustrar tais pensamentos cito duas grandes frases de Paulo Freire:

"Crescer como Profissional, significa ir localizando-se no tempo e nas circunstâncias em que vivemos, para chegarmos a ser um ser verdadeiramente capaz de criar e transformar a realidade em conjunto com os nossos semelhantes para o alcance de nosso objetivos como profissionais da Educação".


"Estudar exige disciplina. Estudar não é fácil. porque estudar pressupõe criar, recriar, e não apenas repetir o que os outros dizem ... estudar é um dever revolucionário"
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Módulo IV - Semana 5 - Vídeo-aula 20: A complexidade no estudo dos processos desenvolvimentais humanos

O professor, em sua prática pedagógica, pode criar estigmas e preconceitos diante das crianças deficientes. Porém para aceitar esta criança esse professor precisa ter muito claro os conceitos e princípios do direito à diferenças, pensar que não podemos carregar preconceito diante daqueles que são diferentes de nós, pois TODOS são diferentes, sejam eles deficientes ou não, todos são fruto de suas individualidades e dos processos e experiências sociais em que viveram ao longo de sua vida. Deste modo é preciso entender que deve-se romper com a lógica do estigma e que cada indivíduo está inserido em diferentes contexto. 
A vídeo aula cita o caso das meninas lobo, em que cresceram sem nenhum contato social, apenas com animais, o que mostra que a formação da criança depende muito da interação que ela tem com os outros, com os adultos que mediam a aquisição de elementos culturais assim como andar, falar, agir, para o seu desenvolvimento.

Segue um vídeo que relata a história das Meninas Lobo que foi citada por Vygotsky em um de seus livros:

Outras histórias de crianças que foram criadas por animais durante 5 ou 6 anos e depois passaram por processos de "culturalização", são histórias veiculadas em um noticiário famoso e que relatam que essas crianças tiveram sucesso. Acredito que seja ilustrativo para nos mostrar que através de mediadores (professores, família, convivência e contato com a cultura) podem promover a formação do indivíduo

DOMINGO ESPETACULAR - CRIANÇAS CRIADAS POR ANIMAIS 1/2


DOMINGO ESPETACULAR - CRIANÇAS CRIADAS POR ANIMAIS 2/2



Fonte: www.youtube.com

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Módulo IV - Semana 5 - Vídeo-aula 19: O todo pela parte

estigma 

s. m.
1. Marca, cicatriz perdurável.
2. Marca infamante feita com ferrete.
3. [Figurado]  Labéu; nota de infâmia.
4. [Botânica]  Abertura superior do pistilo por onde entra o pólen.
5. Orifício lateral da traqueia dos insectos.

Fonte: Dicionário Online Priberan da Língua Portuguesa

Em pesquisa sobre a definição de estigma pude encontrar no dicionário acima a definição de "Marca, cicatriz perdurável" essa definição pode nos levar a refletir sobre as ideias expostas por Goffman, assim como a sua definição "Estigma é a situação do indivíduo que está inabilitado para aceitação social plena", desta forma o indivíduo que está submetido a esta situação carrega mesmo uma marca ou cicatriz perdurável, pois ele já se torna pré-julgado como, muitas vezes, incapaz ou limitado. É preciso ter muito cuidado em criar estigmas tanto imediatos como posteriores e muitas vezes a consequência desses estigmas criados pelo professor, escola e pelos alunos é a evasão escolar da pessoa estigmatizada ou mesmo a transferência da mesma para uma escola especial.

O livro apresentado na vídeo aula chamou muito minha atenção pelo fato de eu atuar em uma escola de educação infantil da rede municipal, acredito que é uma rica ferramenta para trabalharmos com as crianças a importância de vermos todos como iguais, sem criação de estigmas ou preconceitos, e que o que vemos muitas vezes como defeito no outro é simplesmente alguma característica que não possuímos e que podem ser aprendidas com a convivência saudável e pacífica.

Pedro e Tina

Uma Amizade Muito Especial

Sinopse - Pedro e Tina - Uma Amizade Muito Especial - Stephen Michael King

Pedro fazia tudo torto; se quisesse desenhar uma linha, ela saía torta; os cordões de seus sapatos nunca estavam bem amarrados. Já Tina fazia tudo certinho. Um dia eles se encontraram, e Pedro ficou encantado com o jeito de Tina fazer tudo certinho, mas Tina bem que gostaria que tudo que fizesse não fosse tão perfeito. Assim, falando da amizade entre Pedro e Tina, Stephen Michael King está nos falando da necessidade de sermos equilibrados: masculino e feminino, certo e errado, positivo e negativo.


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Módulo IV - Semana 5 - Vídeo-aula 18: A escola e as instituições culturais

Os estudos culturais podem se dar de diversas maneiras, assim como vimos na vídeo aula anterior a escola pode realizar parcerias com diversas instituições da cidade promovendo a visita educativa e em consequência os estudos das manifestações culturais presentes nestas instituições. Porém não é sempre possível levar os alunos até as instituições ou locais onde essas manifestações ocorrem ou estão expostas, desse modo podemos utilizar as TICs para promover este contato com os alunos, assim através da internet, sites, fotografias e multimídias os alunos podem acessar por exemplo o site de um museu, pesquisar obras de determinado artista, trazer fotos e vídeos de manifestações culturais presentes em sua comunidade (hip hop, grafites, danças, etc) ou até mesmo trazer os grupos que produzem essas artes para dialogar com os alunos e se apresentarem. Dessa forma o professor tem a possibilidade de aproximar os alunos dos objetos de ensino aprendizagem e do tema proposto, tratando as disciplinas como um meio para chegar às descobertas do tema.

Na escola onde atuo tivemos a oportunidade de promover um projeto que muito tem a ver com os estudos desta vídeo aula, pois através da internet os alunos de educação infantil conheceram e escolheram as obras do artista brasileiro Romero Britto para realizar os estudos e releitura. Dessa forma eles tiveram a oportunidade de conhecer e vivenciar a história e obra desse artista.

Seguem algumas fotos que ilustram o trabalho e as obras que foram escolhidas pelos alunos:
  

Fonte:
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Módulo IV - Semana 5 Vídeo-aula 17: O professor e a cidade educadora

A relação da cidade, suas características culturais, sociais, históricas e geográficas com a educação são de extrema importância a serem estudadas no cotidiano dos alunos e esse estudo pode ocorrer de diversas formas e métodos, na minha opinião o melhor método para promover essas aprendizagem é através de projetos transversais.
Assim como visto na vídeo aula desde a educação infantil é possível estudar o espaço público com o objetivo de promover a formação cultural. Dessa forma podemos promover essa aprendizagem através da participação e relatos dos adultos presentes na comunidade (pais, avós, tios, moradores), podemos também desenvolver esta aprendizagem por meio de visitas aos locais históricos, culturais e artísticos da cidade ou por meio de fotos trazidas pelos alunos. Todas essas estratégias nos levam a refletir sobre um trabalho transversal que envolva diversas disciplinas em torno de um mesmo tema, podendo-se trabalhar a linguagem verbal, as paisagens, a matemática, entre outros, como ferramentas de estudo do tema central.

Diante desta perspectiva, cito abaixo, alguns exemplos de locais que podem ser explorados com os alunos na cidade de São Paulo:
                         
Masp
Grafites Contemporâneos na ZN 

MAM
Museu do Ipiranga
Estação Ciências
Pinacoteca do Estado

Ao visitar estes, e outros lugares, com os alunos é importante sempre ter um roteiro e prepara para as visitas, assim como vimos na vídeo aula:
  • Preparo para a visita com os conteúdos
  • Informar e deixar fruir durante a visita
  • Interação entre os pares
  • Retomar os conteúdos e propor tarefas depois da visita
  • Propor trabalhos práticos e reflexivos
  • Estar atento aos conteúdos adequados ao grupo de alunos
  • Os materiais de pesquisa e as ações
  • O interesse e envolvimento que o aprendizado desperta no aluno
  • Preocupar-se em promover o conhecimento de espaços públicos com olhos para ver e saber intepretar os traçados urbanos, a arquitetura, os monumentos e as obras de arte
  • Levar o aluno a aprender interpretar o entorno público

Fonte:
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Módulo IV - Semana 4 - Vídeo-aula 16: Trajetórias escolares de deficientes e a EJA: a questão do fracasso escolar

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A vídeo aula mostra o resultado de duas pesquisas acadêmicas que dialogam sobre as dificuldades no ingresso e permanência de pessoas com deficiência na escola, culminando na educação tardia por meio do acesso à EJA. 

É possível perceber e analisar os dados das duas pesquisas sob a ótica reflexiva de que "será que é possível esse aluno ser escolarizado sem precisar esperar as oportunidades de acesso na vida adulta?", assim como no caso de Paula, que foi relatado na segunda pesquisa, podemos perceber nitidamente que o seu efetivo acesso só se deu aos 28 anos após uma longa trajetória de falta de recursos, discriminação e a fragmentação do acesso, ora disponível, ora não disponível e em outros momentos precário ou inadequado com acesso, mas sem a oportunidade de escolarização, o que fez parte da construção do seu conhecimento ficar prejudicado ou até mesmo perdido. 

O que chamou muito minha atenção foi o fato de que Paula relata que, em 2006, aos 28 anos,  cursando a 4ª série em uma sala de EJA, foi um ano muito importante, pois ela conseguiu finalizar o ciclo I e posteriormente acessar o ciclo II e ainda relata que a professora foi muito importante no processo porque teve um olhar educativo e humano com ela, perguntando e considerando suas reais necessidades.

Diante deste relato, penso que, é sim muito importante que hajam políticas públicas que possibilitem o acesso, permanência e qualidade na aprendizagem desses alunos, porém é preciso também que hajam profissionais engajados e que acreditem na educação inclusiva, isso desde a educação infantil até as universidades, pessoas como esta professora que a Paula teve a felicidade de encontrar, mesmo que tardiamente, que valorizem e olhem o ser humano como cada um, um ser diferente e único, com inúmeras necessidades.

Finalizo minhas considerações com uma reflexão sobre a imagem abaixo, e fica o questionamento: será mesmo que estamos promovendo a inclusão para os alunos com NEE que estão matriculados em nossas escolas, ou será que, como na imagem nossa inclusão é apenas aparente? Superficial? Será que nosso papel é somente oferecer o acesso, ou precisamos também dar condições para que a aprendizagem se efetive?
http://arteducadora.blogspot.com.br/2009/04/diferenca-entre-integracao-e-inclusao-o.html
Para ilustrar melhor meu ponto de vista, anexo abaixo o site com um relato de um Psicologo deficiente visual que conta um pouco de sua trajetória para chegar até a Universidade e formar-se.

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Módulo IV - Semana 4 - Vídeo-aula 15: Como anda a educação especial no país?

REALIDADE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL EM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA

Diante dos dados e informações expostos na vídeo aula podemos perceber que a educação especial no país ainda tem muito o que avançar, pois muitas crianças ainda estão fora da escola e há também uma evasão muito grande. Outro problema que pôde ser percebido é que não há preparo físico, social e educativo para receber essas crianças, não havendo aceitação e registros e diagnósticos capazes de desenvolver um olhar crítico e ações que efetivem a real inclusão dessas pessoas.
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Módulo IV - Semana 4 - Vídeo-aula 14: Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente

Construção do conhecimento por Piaget


A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrio ,é então, alcançado. Josiane Lopes, (revista Nova Escola - ano XI - Nº 95), cita que para quando o equilíbrio se rompe, o indivíduo age sobre o que o afetou buscando se reequilibrar. E para Piaget, isso é feito por adaptação e por organização.

Esquema
Autores sugerem que imaginemos um arquivo de dados na nossa cabeça. Os esquemas são análogos às fichas deste arquivo, ou seja, são as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos intelectualmente organizam o meio.
São estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que tornam-se cada vez mais refinadas à medida em que a criança torna-se mais apta a generalizar os estímulos.
Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas sensório-motores da criança e, os processos responsáveis por esses mudanças nas estruturas cognitivas são assimilação e acomodação.

Assimilação
É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento, ...) a um esquema ou estrutura do sujeito.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas.
Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.

Acomodação
É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas:
·         Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou
·         Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.

Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.

Equilibração
É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira, e esta não acontece.



Construção do conhecimento por Vigotsky


Fonte:
http://psykhenacuca.blogspot.com.br/2010/09/construtivismo.html

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Módulo IV - Semana 4 - Vídeo-aula 13: A construção do fracasso escolar: os mecanismos do não aprender e os desafios do professor

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Módulo IV - Semana 3 - Vídeo-aula 12: Como vem sendo organizada a educação especial no país?

O charge acima ilustra bem a visão da Educação Especial no Brasil desde o início (1854) traz uma visão assistencialista e de que os aluno/pessoa com necessidades educacionais especiais tem limitações. Dessa forma esse sujeito sempre foi excluído do convívio social com as pessoas consideradas "normais", seja em instituições de assistencialismo especializadas, seja por meio de escolas ou classes especiais. Os alunos surdos recebiam uma educação em que priorizava a "normalização" dele, ou seja, que conseguisse oralizá-lo.

Nos dias atuais, muitos desses conceitos foram superficialmente superados, pois tivemos o avanço da inclusão desses alunos em salas regulares da educação, porém devemos refletir e como cidadãos e educadores nos questionar: será que esses alunos precisam apenas de socialização dentro da escola e da sala de aula? O que e como podemos promover uma aprendizagem significativa para eles? Devemos tratá-lo com diferença, ou igualdade? Mas será que apenas o princípio de igualdade dará um atendimento digno para esse aluno? Ou devemos nos pautar no princípio de equidade? Será que a quantidade de alunos por sala para todos os professores das redes públicas possibilita esse trabalho com a diversidade e as diferenças?

Um filme muito interessante, que indico, é "E seu Nome é Jonas"

Trecho do Filme


Título no Brasil:  E Seu Nome é Jonas
Título Original:  And Your Name Is Jonah
País de Origem:  EUA
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento:  1979
Site Oficial:  
Estúdio/Distrib.:  
Direção:  Richard Michaels


Fonte:

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Módulo IV - Semana 3 - Vídeo-aula 11: Legislações, declarações e diretrizes.


Analisando a linha do tempo exposta acima podemos perceber que muitos foram os avanços em relação às leis e diretrizes para a educação para crianças com NEE, principalmente no Brasil a partir do ano de 1996, porém é preciso trazer à luz das discussões dentro da escola as questões, tão importantes, expostas nesta vídeo aula, que são: "Como garantir a efetivação da legislação?" e "Como usar esta legislação a favor do nosso aluno?".
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Módulo IV - Semana 3 - Vídeo-aula 10: A relação entre professor e aluno

 A ideia do autor Alfonso Lópes Quintás no 3ª conceito da "Introdução à Pedagogia do Encontro", referente ás relações humanas que ocorrem dentro da sala de aula, que fala sobre o conceito de âmbito na educação fazendo uma analogia entre um piano sozinho, sem ser utilizado é um objeto, mas quando alguém o está tocando ele se transforma em um âmbito.

Uma das definições de âmbito no dicionário é "campo de ação" nesta perspectiva a relação do autor é muito interessante, pois ele nos diz que de modo que o sujeito que está tocando atua sobre piano, mas que também o piano atua sobre o sujeito, e aí chegamos ao conceito de encontro, que se dá quando dois âmbitos se entrelaçam. 

O que ocorre é que o resultado desse encontro pode ser positivo ou negativo, vai depender da relação estabelecida entre um âmbito e outro, no caso do sujeito tocando um piano se este estiver desafinando o sujeito sofrerá uma influência do piano como um âmbito, e também o piano poderá emitir belos sons ou não dependendo da forma como o sujeito o toca.

Trazendo essas analogias para as relações entre professor e aluno na sala de aula, nós podemos afirmar que um professor precisa ser "âmbital", pois precisa construir uma relação harmoniosa com os alunos, pois o tempo todo ele recebe influências do ambiente educativo e o ambiente educativo dele, é uma relação unilateral, onde é imprescindível que o encontro seja positivo.

"Uma sala de aula pode ser vazia. Transformamos uma sala de aula vazia, numa sala de aula quando, mediante o encontro, criamos um âmbito, um espaço em que as liberdades entram em choque, mas se tornam ocasião para o diálogo e outras experiências criativas. Quando uma sala de aula perde seu âmbito ela perde sua criatividade, ela se torna uma ausência na humanidade" (Professor Gabriel Perissé)

Lembrei-me, a partir destas ideias, dos quadrinhos do Calvin que demonstra diversos conflitos em sala de aula com sua professora e a metodologia de ensino da escola:



Fonte:
http://www.tcexp.com.br/novo/2010/10/16/quadrinhos_calvin_haroldo_marketing_educacional/
http://elaquediz.wordpress.com/2008/03/26/o-reto-caminho/
http://www.atrativoweb.com/piano-de-cauda/
http://jumcg.blogspot.com.br/2011/07/aprender-tocar-piano.html
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Módulo IV - Semana 3 - Vídeo-aula 9: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas

O que é muito comum ver nas escolas hoje em dia são professores que acreditam que, conforme a relação feita pela Professora Silvia Colello, a prática pedagógica se esgota em si mesmo, e esta é uma questão me me incomoda muito, porque acredito que não há possibilidade de promover uma educação transformadora, de qualidade, sem articular a teoria com a prática, nesse ponto entendo que falta a consciência da importância da práxis para muitos educadores, sejam eles professores, coordenadores ou diretores. 

Para Professora Silvia, cita as diversas ciladas que da prática que se esgota em si mesmo, que acredito que são muito importantes em destacar:
  • Os fins justificam os meios
  • Insegurança do professor
  • Trajetória incerta dos alunos e resultados inexplicáveis
  • Dificuldades para planejar e avaliar
  • Falta de diretrizes e de critérios para organizar o fazer pedagógico

"A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática."





A prática pedagógica não é neutra, ela sempre é comprometida por alguns valores

Fonte:
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Módulo IV - Semana 2 - Vídeo-aula 8: Contradições de valores na escola: entrelaçados da história com a história da educação e da educação especial

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil


Uma viagem histórica sobre a construção do ideal de inclusão e cidadania das pessoas com deficiência. 
Vídeo 1/5
Vídeo 2/5
Vídeo 3/5
Vídeo 4/5
Vídeo 5/5

Fontes:
 
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