domingo, 30 de outubro de 2011 0 comentários

Módulo I - Semana 7 - Vídeo-Aula 28: O fenômeno do bullying

Definição de Bullying
Todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas e que ocorrem sem uma motivação evidente. 

É exercido por uma criança ou jovem, ou um grupo contra outra criança ou grupo.


 Ações comuns ao fenômeno de Bullying:
  • Humilhações    
  • Xingamentos
  • Difamação
  • Constrangimento
  • Menosprezo
  • Ameaças
  • Intimidações
  • Exclusões
  • Perseguições
  • Agressão física 
  • Roubos 
O bullying não é um fenômeno novo e não acontece só dentro da escola, mas em diversos outros lugares, que reúnem jovens, crianças e também adultos.

Diferenças entre brincadeiras e bullying:
  • Ação repetida e intencional
  • Duração prolongada
  • Falta de motivação
  • Desequilíbrio de poder
  • Impossibilidade de defesa
Características das vítimas:
  • Pouca habilidade de sociabilização
  • Dificuldade para reagir as agressões
  • Características físicas, comportamento, condição socioeconômica ou orientação sexual diferentes
  • Hiperativos ou impulsivos
  • Muitas vítimas tornam-se agressores
  • Não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais.

Características dos agressores:
  • Ambos os sexos
  • Desrespeito às normas
  • Dificuldade de lidar com frustrações
  • Liderança
  • Pequenos delitos
  • Desempenho escolar regular ou insuficiente
  • Ausência de culpa
  • Desafiadores e agressivos
  • Dificuldade em lidar com figuras de autoridade
  • Mentiras constantes
Características dos espectadores:
  • Omissão diante de cenas de violência física ou moral
  • Passivos: medo de se tornarem vítimas
  • Ativos: dão apoio moral aos agressores
  • Alimentam impunidade
  • Contribuem para o crescimento do bullying
Cyberbullying ou bullying virtual:
  • Uso dos recursos da internet
  • Efeito multiplicador e duradouro
  • Anonimato
  • Impunidade
  • Maioria são adolescentes
  • Passível de ação penal

Consequências para as vítimas de bullying:
  • Tendência ao isolamento
  • Dificuldade de participar das discussões em sala de aula
  • Queda de rendimento escolar
  • Mudança de humor
  • Insônia, sintomas de dor de cabeça, estômago
  • Irritadas ansiosas ou tristes
  • Mais propensas a desenvolver transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico, suicídio e homicídio
Intervenções possíveis:
  • Conscientização
  • Sensibilizar a comunidade escolar
  • Criar um ambiente de confiança, solidário e ético
  • Dar apoio e proteção às vítimas
  • Estabelecer regras e limites claros
  • Aplicar sansões sem tolerância em casos de bullying
O Programa "Altas Horas" da Rede Globo apresentado pelo Serginho Groisman tem um quadro sobre Bullying com depoimentos de jovens que já sofreram com esse fenômeno e hoje deram "a volta por cima" e relatam suas experiências e superações:

Depoimento sobre Cyberbullying


0 comentários

Módulo I - Semana 7 - Vídeo-Aula 27: Práticas de cidadania

Perspectiva psicossocial sobre a realidade social

O sujeito é produtos da sua realidade histórico-social-cultural e determinado por ela.

Elementos necessários para conduzir a elaboração e implementação dos projetos de atenção direta à comunidade com caráter sócio-educativo e que visem o reconhecimento e efetivação da cidadania:
  1. Caracterização do campo - Através de diálogos conhecer a dinâmica da comunidade, quais valores ela tem.
  2. Estabelecer parcerias com representantes da comunidade - conhecer os líderes e porta vozes e estabelecer uma relação simétrica de parceria com eles.
  3. Levantamento das demandas da comunidade - qual o trabalho de valores é necessário trabalhar.
  4. Problematizar as demandas - A fim de encontrar as questões e as causas dos problemas.
Etapas para a elaboração do projeto
  • Objetivos
  • Definição do público-alvo
  • Metodologia e estratégias de intervenção
  • Resultados esperados
  • Cronograma (é importante, pois organiza o projeto
Imagens do Projeto de Educação para Trânsito desenvolvido por mim
em uma EMEI da Prefeitura de São Paulo que priorizou a prática
Cidadã diante da Faixa de Pedestres. 

0 comentários

Módulo I - Semana 7 - Vídeo-Aula 25: Estratégia de projetos e a construção da rede

Modelo utilizado pelo Profº Ricardo na vídeo-aula
Quadro que representa o projeto e suas alterações

0 comentários

Módulo I - Semana 7 - Vídeo-Aula 25: Estratégia de projetos e a construção da rede

Durante todo o processo o professor utiliza-se do esquema da rede do projeto para registrar as mudanças e imprevistos das perguntas e conteúdos, pois conforme a exploração do tema por parte dos alunos podem haver mudanças conforme os impactos sócio-culturais da realidade dos alunos.
Modelo utilizado pelo Profº Ricardo na vídeo-aula
Quadro que representa a interdisciplinaridade
0 comentários

Módulo I - Semana 6 - Vídeo-Aula 24: Diversidade / pluralidade cultural na escola

Diversidade no Brasil
O Brasil é um país com a marca da diversidade em sua história  e com a democratização do acesso às escolas no final do século XX essa diversidade teve impacto nas escolas, gerando a urgência de se trabalhar essa questão dentro dos currículos escolares, vindo à tona os temas: diferença, diversidade, pluralidade e multiculturalismo, cada um com seus significados e levando-nos para um mesmo fim: uma escola justa e democrática.

Nesta perspectiva, conforme Silvia Duschatzky e Carlos Skliar, narram as três classificações/visões negativas de impacto que podemos encontrar diante das diferenças:
  • O outro com fonte de todo mal (característica do início do século XX vistas em prática no nazismo e na escravidão)
  • O outro como sujeito pleno de uma marca cultural (achasse que o indivíduo está preso numa marca de cultura - negro, indígena, nordestino)
  • O outro como alguém a tolerar (o outro é desprezado pela sua diferença e essa diferença é tolerada e não trabalhada)
PCN Pluralidade Cultural
Historicamente houveram, e ainda estão havendo, muitos movimentos a partir do final do século XX até os dias de hoje para que as questões das diferenças se tornem educacionais, dentre elas estão: a LDB, os PCNs com os Temas Traversais (Pluralidade Cultural).




Charge do cartunista Tonucci que faz uma crítica
a exclusão das diferenças na escola


Para ilustrar as minhas impressões referentes a esta vídeo-aula lembrei-me da música "Cidadão" do cantor e compositor Zé Geraldo que é uma crítica à exclusão do nortista no Brasil no final do século XX.
0 comentários

Módulo I - Semana 6 - Vídeo-Aula 23: Assembléias escolares e democracia escolar

O vídeo relata as experiências com as Assembléia Escolares na "Escola Comunitária de Campinas"














O princípio essencial da Assembléia Escolar é garantir a participação do aluno em seu processo de formação ético e moral através:


  • Da construção de valores democráticos e resolução de conflitos por meio do diálogo.
  • Da busca da autonomia.
Podemos utilizar 3 tipos de assembléias na escola:
Assembléia de Classe - acontece dentro de cada sala de aula e tem como função regular as relações em cada classe. 
Assembléia de Escola - cada classe elege seus representantes e assim os representantes de cada turma, professores e gestão participam da assembléia expondo as problemáticas trazidas de cada turma. Todas as críticas, felicitações e decisões são registradas e socializadas pelos representantes em suas classes.



Assembléia de Docentes - Em um período determinado pelo grupo professores e direção se reúnem para discutir as questões do grupo.



Características de uma Assembléia Escolar que considerei importantes:
  • Os alunos criticam fatos e não pessoas.
  • O professor tem um papel importante de mediação e intervenção
  • As assembléias tem como uma de suas conseqüências a diminuição da violência e indisciplina, porém seu objetivo não é esse, e sim a construção de valores pelas crianças.
  • Levam os comportamentos indesejáveis na escola e na sala de aula a um nível democraticamente aceitável.
0 comentários

Módulo I - Semana 6 - Vídeo-Aula 22: Prática de projetos e transversalidade em sala de aula: questões de gênero no cotidiano escolar

Muitas vezes a questão de Gênero está presente diariamente
no cotidiano do aluno através de atitudes de seu entorno

Os temas transversais visam a formação moral do sujeito, transformando-o em crítico, ativo, autônomo, consciente e ético.
Como já vimos em outros momentos, dentre os Temas Transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais podemos citar alguns eixos:
  • Ética
  • Pluralidade Cultural
  • Meio Ambiente
  • Saúde
  • Orientação Sexual
  • Temas Locais
Na Pedagogia de Projetos selecionamos o Tema Transversal (ou Temas) que será trabalhado e a adesão ao a ele deve ser voluntária e consequentemente ele será trabalhado como um projeto interdisciplinar.
As questões de Gênero está presente no cotidiano escolar e dizem respeito a realidade local da escola e baseiam na ideia de que homens e mulheres são iguais na sociedade.

O Gênero pode ser trabalhado em três eixos importantes:
  1. Ética (igualdade e desigualdade, direitos e obrigações)
  2. Orientação Sexual
  3. Diversidade Cultural
Eixos de Discussão do trabalho com Gêneros (opção teórica da relação entre feminino e masculino):
  • Construcionismo social - quando desempenhamos nossos papéis
  • Socialização do gênero - aprendemos com os outros a desempenhar os nossos papéis
  • Sexo: biológico
  • Sexualidade: genética
  • Relação de gênero: representações coletivas socialmente construídas
0 comentários

Módulo I - Semana 6 - Vídeo-Aula 21:Sentimentos e afetos como tema transversal

Definições das palavras retiradas do dicionário
Para tornar os sentimentos e afetos como Tema Transversal precisamos trabalhar no aluno três conceitos:

  • Valores - é aquilo que gosto e não gosto
  • Auto-estima - diz respeito a auto-imagem que o sujeito constrói sobre si mesmo.
  • Auto-conhecimento - sensibilizar a se perceber. Tomar consciência de si mesmo. (este conceito precede a autonomia)
O que são valores?
Trocas afetivas que o sujeito realiza com o meio exterior. Esses sentimentos pode ser negativos ou positivos. Nesta perspectiva temos:
Valor = o que eu gosto
Contra-valor = o que eu não gosto

Como incorporar os sentimentos e afetos no cotidiano escolar?
  • Transformando sentimentos e afetos em objetos de ensino e aprendizagem, tornando-os temas transversais e não disciplinas.
  • Utilizando as situações cotidianas como ponto de partida para o trabalho pedagógico.
0 comentários

Módulo I - Semana 5 - Vídeo-Aula 20: Violência e educação (UNIVESP TV): Violência nas escolas

Violência sf. 1. Qualidade de violento. 2. Ato violento. 3. Ato de violentar
Definição de violência segundo o dicionário Aurélio

0 comentários

Módulo I - Semana 5 - Vídeo-Aula 19: Podem a ética e a cidadania ser ensinadas?

Relação dos pensamentos de Aristóteles e Protágoras na antiga Grécia (2.500 anos atrás) sobre o ensino das Virtudes com a Formação Ética atuais

Aristóteles
 Aristóteles
Para ele a educação deve se vincular na formação ética dos cidadãos.

Antes de Aristóteles os atributos éticos eram atribuídos apenas pelos guerreiros, esses atributos eram herdados ou concedidos pelos Deuses.
 A ideia de que é possível educar para a virtude começou a ser um assunto comum na Grécia Antiga a partir da democratização da sociedade.
Podemos relacionar essa ideia com o Brasil atual, pois com a democratização do acesso à escola o ensino da ética, diante das diversidades, se tornou necessário.

Questionamentos de Aristóteles:
Se a formação ética é possível quem está habilitado a lhe ensinar?

Quem é o mestre na qualidade de homens e cidadãos?

Protágoras
Protágoras
Podemos fazer uma releitura da resposta de Protágoras a Aristóteles para os dias de hoje da seguinte forma:
Todo mundo é professor de virtudes, a ética não é uma disciplina especializada. Não há sentido considerar que um professor especializado em ética e filosofia política seja mais ou menos ético do que um analfabeto, por exemplo. A ética e os valores que guiam as nossas condutas são práticas sociais que nós herdamos de too nosso entorno social.

Impacto desses pensamentos nos dias de hoje:
  • Reconhecer que a formação ética dos nossos alunos conta necessariamente com a formação de professores e da instituição escolar mas não se esgota nela mesma.
  • Ocupar-se da formação ética dos alunos é uma tarefa comum de todos aqueles que trabalham na escola.
  • Conceito de ética: jeito de lidar com a vida pelo qual todos somos responsáveis.
  • O ensino da questão ética e das virtudes não se desvincula dos conteúdos escolares, mas também não é uma disciplina.
  • Ensinamos mais por nossas ações do que ao falar o que é certo ou errado. Por exemplo: não basta eu lhe dizer que ser solidário é uma virtude, eu devo ser solidário nas minhas práticas diárias ensinando-os a serem solidários através das minhas ações.

0 comentários

Módulo I - Semana 5 - Vídeo-Aula 18: Educação Integral

Relatos das experiências da escola "Jacyra Vieira" de São José dos Campos/SP

Nesta escola há duas jornadas de aulas, o período regular e o integral que é chamado de Jornada Ampliada (estendida)
A rotina da jornada ampliada é diferente, consiste em:
  • Acolhida (diálogo sobre problemáticas da escola e pessoais/demonstração de talentos/exposição e resolução de conflitos)
  • Alimentação 
  • Momento de estudos (realização de tarefas da jornada regular, aprendizagem de procedimentos de estudo, leituras)
  • Ateliês (são oficinas que os alunos, no início do ano, escolhem participar, elas são planejadas através dos levantamentos de questões e situações problemas direcionados aos tema do Ateliê - temas transversais)
  • Almoço
  • Descanso
  • Jornada regular
Depoimento muito significativo da Professora que atua
na Escola Integral de São José dos Campos em São Paulo
0 comentários

Módulo I - Semana 5 - Vídeo-Aula 17: Pedagogia de Projetos

Os pontos principais da Pedagogia de Projetos é a plena participação dos alunos na escolha do tema, elaboração e ação do projeto e, consequentemente o desenvolvimento dos alunos nas dimensões além dos conteúdos escolares.

Conceitos da Estratégia de Projetos:

  • O Planejamento adaptado a partir dos conhecimentos dos alunos e pode ser alterado durante o processos caso aja necessidade pelos alunos.
  • Interdisciplinar - relações mais fortes entre as disciplinas, há um diálogo constante entre os campos de especialização
  • Transversal - Seleção de temas que atravessam todas as disciplinas.
0 comentários

Módulo I - Semana 4 - Vídeo-Aula 16: A construção dos valores e a dimensão afetiva

Dimensão afetiva = afetividade na construção de valores
Como exemplos podemos citar os sentimentos de Vergonha e Culpa
Implicações Educacionais:
  • Os sentimentos devem ser objeto de conhecimentos trabalhados na escola.
  • Não minimizar os vínculos afetivos (amizade) - amizade inspira solidariedade.
  • Trabalhar com os sentimentos morais.
  • Propiciar um ambiente feliz, solidário e justo.
  • Estimular sentimentos positivos.
0 comentários

Módulo I - Semana 4 - Vídeo-Aula 15: Dimensões constitutivas do sujeito psicológico

Como ajudamos a constituir o processo de Educação em Valores?
As dimensões constitutivas do sujeito psicológico
As 4 dimensões constitutivas do Sujeito Psicológico
  • Biológica - nosso organismo 
  • Afetiva - afetos / sentimentos / emoções
  • Sócio-Cultural - cultura / linguagem
  • Cognitiva - inteligência / intelectual
Essas dimensões interagem simultaneamente uma interligada constantemente com a outra, porém pode ocorrer em determinado momento de que uma questão torne-se (momentaneamente) mais relevante que a outra, mas assim mesmo uma estará interagindo com a outra.

No processo de construção de valores, precisamos enxergar o aluno como um sujeito complexo que interage nestas dimensões, com o mundo o tempo todo para que possamos olhá-lo de forma diferenciada e amenizar a leitura de seu comportamento e desenvolvimento.
0 comentários

Módulo I - Semana 4 - Vídeo-Aula 14: Projetos

PROJETO = AÇÃO
Ação: modo de fazer humano. Fazer responsável, consciente. Livre do sujeito

Um Projeto pode ser pessoal ou coletivo.Um Projeto é uma ação inerente ao sujeito ele, não é possível que uma pessoa ou grupo tenha um projeto pelo outro indivíduo ou grupo.  Ele pode ser pessoal ou coletivo.

Um Projeto deve ser composto por:
  • Metas e objetivos
  • Antecipação da Ação
  • Abertura para cada um criar sua ação pessoal / Risco / Criação


No vídeo o professor Nilson Machado faz uma relação do "Projeto na Escola" com um rio onde o curso da água é o Projeto em movimento/elaboração, a cabeceira, que alimenta o rio e o projeto são os sonhos, ilusões, utopias e a esperança. O sujeito está na nascente deste rio e a culminância deste na realização do projeto.
 
;