terça-feira, 20 de dezembro de 2011 0 comentários

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 18: A valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar

Cultura Corporal
  • A Cultura Corporal é toda produção simbólica que envolve as práticas corporais 
  • Esse conceito é amplo e envolve brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes
  • Cada grupo cultural atribui significados específicos a uma determinada cultura corporal
  • Um gesto tem sentido específico dentro de uma brincadeira, esporte ou dança
  • Gesto é um movimento com significado

Na escola:
  • Aa área de cultura corporal trabalha com textos corporais produzidos pelo grupo: relacionada ao sentido que a prática corporal tem em uma determinada comunidade
  • Cada comunidade ou grupo social produz uma gestualidade que lhe permite veicular o significado de mundo
  • É necessário trazer estas questões para dentro do currículo
Princípios curriculares:
  • Enraizar as identidades - as culturas corporais da comunidade tem relação com as identidades? 
  • Justiça curricular - equilibrar dentro do currículo as práticas corporais que representam todos os grupos. Privilegiar o equilibro no currículo de todos esses grupos
  • Evitar o daltonismo cultural - a escola precisa reconhecer o arco-íris de culturas. Diversificar as experiências para que as diferenças sejam valorizadas e apareçam
  • Ancoragem social dos conteúdos - promover apenas práticas corporais que existam fora da escola, em outras esferas da sociedade além dos muros da escola, pois a cultura corporal é um patrimônio e deve ser contemplada na escola
Orientações didáticas:

Mapeamento da cultura corporal – experiências que ocorrem fora da escola – procurar identificar quais as experiências culturais corporais que as pessoas da escola acessam e a partir destes mapeamentos selecionaremos as práticas corporais que entrarão no currículo

Ressignificação – proposta de vivências para troca de experiências – eu trago um elemento cultural que faz parte de um determinado grupo, algumas não tem essa experiência, deste ponto a experiência é ressignifcada de várias maneiras através da construção e troca de vivências

Aprofundamento dos conhecimentos – atividades de pesquisa para conhecer mais, para descobrir as questões sócio-histórica-geográfica do objeto de cultura corporal

Ampliação – professor pode interferir para a ampliação do conhecimento

 

 
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Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 17: Transformações sociais, currículo e cultura

Transformações sociais e a função social da escola:
  • Globalização - efeitos nas relações cotidianas, acompanhamento ao vivo de um fato que acontece do outro lado do mundo, potencialização dos veículos de comunicação.
  • Contexto democrático - democratização do acesso nas escolas, por exemplo o acesso à crianças com deficiência nas escolas
  • Contexto Multicultural - a escola e a comunidade tem diferentes patrimônios culturais
  • A escola se transformou em uma instituição que deve garantir ao aluno uma experiência social mais qualificada - teóricos mais recentes chamam essas experiência de currículo
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Módulo II - Semana 4 - Vídeo-aula 16: Sexualidade e prevenção de riscos


Trabalhar a sexualidade na adolescência nas escolas:
  • Prevenção de AIDS e DST nas escolas
  • É fundamental para o adolescente ter acesso a camisinha
  • A distribuição de preservativos nas escolas é uma questão polêmica e complexa, mas que precisa ser abordada
  • Importante preservar a privacidade para o adolescente adquirir a camisinha
  • O desperdício é fundamental para o treinamento do adolescente na hora de utilizar o preservativo
  • Nesta faixa etária os casos de DST e AIDS aumentaram
  • Trabalhar a dinâmica de como abordar com os adolescentes a manipulação da camisinha
  • Abordar as questões de afetividade, do respeito entre o homem e a mulher
  • Orientar para o uso da dupla proteção: preservativo  + outro método anticoncepcional
  • Alertar que nos relacionamentos homossexuais a camisinha também deve ser utilizada
  • No Brasil é comum as meninas ficarem grávidas nas primeiras relações
  • Enfatizar que a responsabilidade de evitar é dos dois



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Módulo II - Semana 4 - Vídeo-aula 15: Sexualidade na escola

Sexualidade:
  • Sexualidade existe desde o nascimento
  • Diferentes zonas corporais proporcionam gratificações de prazer em diferentes etapas:
    • Primeiros anos de vida: fase oral
    • 18 meses aos 4 anos: fase anal
    • 6 anos até a puberdade: fase da latência
    • A partir da adolescencia: fase genital


Adolescência X Puberdade

Este vídeo ilustra e resume as fases e conflitos da fase da puberdade e adolescência.



Práticas sexuais na adolescência:
  • Masturbação - ocorre de forma diferente entre os gêneros. Nas meninas a incidência é menor e inicia-se normalmente após os 15 anos, já nos meninos tem uma incidência 3 vezes maior do que a delas, ela ocorre bem no início da puberdade. É uma experiência individual de descoberta do corpo. 
    • Pode se tornar preocupante nos casos de incapacidade de se masturbar por angustias ou neuroses quanto a sexualidade ou quando há uma compulsão
  • Ficar e Namorar - O ficar é uma modalidade de interação afetiva, superficial e descompromissada de continuidade e exclusividade que possibilita a experimentação. O namoro é identificado como fidelidade e responsabilidade.
  • Iniciação sexual - É um rito de passagem entre a infância, adolescência e juventude. A idade média para o sexo masculino: 13,9 anos e sexo feminino 15,1 anos
  • Homossexualismo - Incerteza de identidade presente no início da adolescência:
    •  o jovem  busca um suporte de identificação com o amigo do mesmo sexo.
    • medo e angústia de se confrontar com o sexo oposto 
    • Relações homossexuais: meninos 3 a 6% | meninas 1 a 2% | bissexuais 1%
  • Relação sexual forçada:
    • Não limita-se ao ato sexual e é mais abrangente que a violência sexual
    • Pode se prolongar quando ocorre na própria família
    • Incidência: 15% meninas (realizadas por amigos ou por um homem da família) | 2% meninos

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Módulo II - Semana 4 - Vídeo-aula 14: A cartografia e a representação dos lugares

"A cidade educadora transforma a cidade em uma grande sala de aula"

  • O mapa é um texto que deve ser lido criticamente
  • Ele exige a leitura de suas imagens e com isso ele pode auxiliar no desenvolvimento da leitura e da escrito.
  • Podemos trabalhar com diversos tipos de mapas
  • Mostra as relações sociais existentes no lugar, além das características geográficas
  • A atividade de simplesmente copiar um  mapa não tem caráter educativo, o aluno precisa analisar a situação sócio-histórica-cultural-geográfica para desenhar (livremente) um mapa
  • Diferentes tipos de mapas mostram diferentes tipos de relações: fisiológicas, matemáticas, geográficas, históricas, sociais, temporal, entre outras
  • Um  mapa não traz apenas elementos da geografia enquanto disciplina, mas também da matemática, da história, da linguagem, da compreensão social, das artes.
  • Através dos mapas podemos compreender as questões daquela sociedade
  • A cidade como objeto de aprendizagem:
    • Aprender na cidade  - como entorno de educação
    • Aprender da cidade - como fonte educativa
    • Aprender a cidade - como objetivo de conteúdo
  • O mapeamento da cidade, do bairro, da região permite uma análise e pesquisa dos problemas possibilitando reflexões e ações críticas e transformadoras
  • A escola, através da ação comunitária, produz o conhecimento crítico da comunidade, cria e "tabula" os dados obtidos através de diferentes tipos de atividades (como exemplifico no portfólio da vídeo-aula 12).
Alguns exemplos de tipos de Mapas que podemos utilizar na construção do conhecimento da cidade educadora:








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Módulo II - Semana 4 - Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia

A CIDADE COMO PROJETO EDUCATIVO
"Ao assistir a vídeo-aula "A cidade como projeto educativo" não pude deixar de lembrar das problemáticas graves que estão presentes na comunidade onde atuo como professora, muitas são as questões  que envolvem  essa região. Portanto neste portfólio trarei minhas impressões e exemplificarei com as sugestões dadas pela Professora  Sonia Castellar."
Um dos problemas da comunidade é que os moradores acumulam lixos e entulhos na calçada em que dá acesso às 3 escolas da comunidade (EMEI, EMEF e CEI), esses lixos atrapalham a mobilidade e circulação de pedestres e veículos, bem como comprometem o saneamento básico com acúmulo de ratos e baratas. A única calçada que há na rua é obstruída pelos lixos que seguem uma extensão de aproximadamente 500 metros. Além disto, e por esses motivos,  a comunidade criou o hábito de circular no meio da rua (que é muito movimentada por ser de passagem). O meu questionamento sempre foi: esses mesmos moradores que circulam no meio da rua e jogam os lixos e entulhos nos locais indevidos também tem essas mesmas atitudes em outros locais da cidade? Fora de seu bairro ou comunidade? Eu suponho que a resposta seja não. 
Nesta perspectiva acredito que "A cidade como projeto educativo" seria um bom plano de ação para um estudo mais aprofundado destas questões envolvendo a participação da comunidade, a ação crítica educativa dos estudantes, estudos de meio, visitas em outros locais da cidade (museus, parques, vias) para a identificação e associação de diferenças de comportamentos. Poderíamos também visitar outras escolas da prefeitura com o intuito de fotografar, estudar e partilhar das diferenças entre a circulação de carros e pedestres de cada região, realizando um estudo comparativo e crítico. Desta maneira os alunos e comunidade podem entender as dimensões social, econômica e culturais transpondo o olhar do micro para o macro.
Deste modo gostaria de destacar alguns pontos citados pela Professora Sonia Catellar que  considero importantes para a realização deste trabalho na comunidade:
  • Associar com outras escolas de outros lugares do mundo compreendendo a diversidade cultural, relação do aluno com o local, cidadania, identidade, raízes históricas, relações de vizinhança, formação da comunidade historicamente.
  • Diferentes níveis de interpretação da realidade (porque as pessoas andam no meio da rua? Porque jogam lixos nas calçadas? ) imagens q simbolizam a região e caracterizam os referenciais de valores das crianças
  • A comunidade escolar deve entender q a aula deve superar os limites dos muros da escola, desafio para pensar outros espaços de organização da aula, entorno, casa de cultura, festa, trabalho de campo, deve sair da condição de aula tradicional organizada para outros espaços
  • O professor começa adquirir outro capital cultural adquirido através dos estudos
  • Pode diminuir os conflitos da escola, faz com que a criança entenda a cidade como objeto de educação
  • Articular os saberes do currículo tradicional com o conhecimento informal
  • Problemáticas da região: rever os espaços, localização e o impacto das problemáticas deste espaço
  • Intervenção da comunidade, escola, comércio na transformação da organização do espaço, através da reflexão diante destes impactos
Os enfoques MORFOLÓGICO, HISTÓRICO E AMBIENTAL da Temática Urbana
Nesta problemática da região em questão esses enfoques são de extrema importante para questionarmos: 
  • Porque as pessoas não utilizam as calçadas?
  • Há calçadas suficientes?
  • Porque as pessoas jogam lixos e entulhos?
  • Esse hábito é antigo? Desde quando?
  • Porque esses hábitos foram adquiridos
  • É possível mudar essa realidade? Como?
  • Há outros lugares que você conhece que são assim? Porque?
Para responder estes questionamentos serão necessárias atividades como trilha, mapeamentos, fóruns escolares, visitas a bens públicos, passeios e observações em outras regiões, estudo da própria região, entrevistas com moradores, parcerias com as redes sociais da região (escolas, hospitais, postos de saúde, comerciantes) entre muitos outros.
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Módulo II - Semana 3 - Vídeo-aula 12: Retardo mental. Autismo

Definição de Retardo Mental
  • Pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média
  • O início se dá antes dos 18 anos
  • Consequências: problemas no funcionamento diário, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica
Tipos de Retardo Mental:
  • Leve:
    • Há um atraso na linguagem, porém consegue se comunicar
    • Apresenta independência nos seus cuidados pessoais
    • Conseguem estudar até certo ponto
    • Pode ter uma vida independente: trabalhar, estudar, casar-se e administrar uma casa
  • Moderado:
    • Apresenta dificuldades na compreensão e utilização da linguagem
    • Cuidados pessoais e habilidades motoras limitadas
    • Necessitam de auxilio para as atividades em toda a vida
    • A vida acadêmica é limitada, porém tem o benefício de participar de turmas especiais que visam o desenvolvimento de habilidades básica e sociais
  • Grave:
    • Grandes prejuízos intelectuais, funcionais, sociais e motores
    • Déficits visuais e auditivos
    • Lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado
    • Necessitam de cuidados e atenção especial por toda vida
Ações 
  • Identificar desde a gestação
  • Tratamento: controle das alterações comportamentais
  • Estímulos favoráveis com treinos de habilidades sociais
  • Treinamento e informações para o grupo familiar e escola
Definição de Autismo
  • Transtorno invasivo do desenvolvimento que tem prejuízo na interação social, atraso nas aquisições de linguagem e comportamentos esteriotipados e repetitivos
  • 2 a 5 casos em cada 100.000 crianças
  • Mais comum em meninos
Características:
  • Em bebês
    • Déficit no comportamento social
    • Sem interesse na voz humana
    • Evitam o contato visual
    • Indiferente aos afetos
  • Com 2 anos e meio de idade
    • A criança não fala
    • Resiste aos cuidados da família
    • Não interage com o meio
  • Crianças
    • Não seguem os pais pela casa
    • Não tem interesse em brincar com outras crianças
    • Tema apenas interesse me brincadeiras estereotipadas: movimento das rodas do carrinho, chuta e lambe objetos, bate palmas e leva o corpo para frente e para trás
    • Demonstra fascinação por luzes, sons e movimentos
    • Incomoda-se com mudanças na sua rotina diária
    • Inteligência e linguagem comprometidas
Ações 
  • Tratamento individualizado
  • Intervenções conjuntas através de educação especial, aconselhamento dos pais, terapia comportamental, treino de habilidades sociais, medicações.
  • É importante destacar que 45% das crianças conseguem desenvolver, através da educação direcionada, desenvolver a comunicação verbal
O clipe 'Até o Fim' mostra famílias que têm filhos autistas dando depoimentos sobre como detectaram a síndrome, os primeiros sintomas que perceberam em seus filhos e como lidaram com o diagnóstico e toda falta de informação sobre o autismo. 
Em paralelo, a música de Fantine Thó embala um garoto autista, interpretado por Matheus Araújo, nos momentos comuns a essas crianças.
A idéia de ser fazer um videoclipe para essa música surgiu quando a mesma foi adotada por um grupo de pais para a campanha do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, que acontece todos os anos no dia 2 de abril.

 
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