segunda-feira, 31 de outubro de 2011 0 comentários

Módulo II - Semana 1 - Vídeo Aula 1 - A escola e as relações com a comunidade

A escola precisa romper seus muros e se integrar com a comunidade, se abrindo para a família e para o mundo externo. Para isto ela necessita ampliar os espaços educativos, incorporando os recursos oferecidos pela cidade e prioritariamente pelo seu entorno no desenvolvimento de projetos que contemplem a comunidade como espaço de aprendizagem.
  • Comunidade - o conceito de comunidade vai além de envolver a família, é preciso   envolver todo o entorno da escola (família, trabalhadores da região, comerciantes e também os espaços onde as pessoas desta comunidade vivem e passam o seu tempo).
  • Espaços da comunidade - os espaços frequentados pela comunidade tem uma riqueza enorme para a vida das pessoas, pois enriquece o currículo com suas características sócio-culturais.
Há alguns projetos existentes que procuram a iniciativa de integrar a comunidade à escola, como exemplo podemos citar o Projeto "Escola da Família" no estado de SP com ações de cultura, lazer e esporte, porém neste projeto não há uma integração entre a escola regular e a escola aberta nos finais de semana, o espaço é o mesmo, mas os agentes envolvidos não se integram e muito menos o currículo. Articular a escola com a comunidade é muito mais q isso, pois não se pode ignorar o currículo da escola.
Há aproximadamente 6 anos tive a oportunidade de participar do Projeto Escola da Família em uma escola estadual de Ensino Fundamental I na Zona Norte da cidade de São Paulo e, refletindo hoje, pude observar nitidamente a "desconexão" entre a escola regular que funcionava de segunda à sexta-feira e as atividades que ocorriam no Projeto aos finais-de-semana, pois o coordenador do projeto alocado na escola e a maioria dos estagiários não estavam cursando ou tinham formação pedagógico, bem como não conheciam a realidade da escola e de sua comunidade. A diretora da escola não apoiava o projeto  e diversas vezes dificultou as ações do coordenador mantendo trancado o acesso às dependências de salas de aula e parte interna. As atividades eram hora livres como materiais de esporte e lazer e em outros momentos alguns voluntários davam aulas de dança, pintura e teatro. Vejo que tudo que foi feito era com muita boa vontade e empenho dos envolvidos, pois com o tempo arrecadaram verbas para aquisição de novos materiais, porém em nenhum momento a escola regular foi envolvida no trabalho, nem a comunidade   em sua maior amplitude. (Fernanda Lourenzato)
           
A escola e seu currículo deve ser considerada como o centro das ações. É importante destacar e priorizar que o entorno da escola (bairro, comunidade) tem uma série de conteúdos que podem ser problematizados. Esses conteúdos ocorrem em três movimentos diferentes:
  • Para fora da escola - Movimento que consiste em sair dos quarto muros da escola, ou seja é a pesquisa em campo, no entorno, no bairro. Com o objetivo de localizar no entorno do seu bairro situações que ilustrem a detecção de uma problemática como base do projeto. Os registros das problemáticas são feitos pelos alunos em suas observações através de entrevistas, textos, fotografias etc, sendo também uma forma de possibilitar o professor a conhecer a realidade de onde os próprios alunos vivem.
  • Para dentro da escola - Seguindo o conceito de transversalidade e pedagogia de projetos, a partir das observações realizadas no entorno da escola é necessário trazer a problemática observada para dentro do currículo, com base nas problemáticas que foram vistas no entorno da escola os alunos criam questionamentos que posteriormente irão permear o desenvolvimento das atividades. 
  • Protagonismo dos estudantes - Tanto em seu projeto político-pedagógico como em seu planejamento institucional, a escola precisa considerar a realização de projetos e ações que, ao mesmo tempo promovam o acesso aos bens culturais exigidos pela sociedade contemporânea e garantam uma formação política aos jovens de modo a lhes permitir participar da vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma. Os alunos desenvolvem campanhas, montagem de rádios comunitárias, boletins sobre as temáticas na rádio ou jornal mural, peças de teatro, intevalos permeados por danças (hip-hop) contextualizando o que eles vivem no dia-a-dia. É uma escola q integra dentro dos currículos das atividades o que está dentro da cultura (dança) com o que está na problemática do entorno da escola.
domingo, 30 de outubro de 2011 0 comentários

Módulo I - Semana 7 - Vídeo-Aula 28: O fenômeno do bullying

Definição de Bullying
Todas as atitudes agressivas, intencionais e repetidas e que ocorrem sem uma motivação evidente. 

É exercido por uma criança ou jovem, ou um grupo contra outra criança ou grupo.


 Ações comuns ao fenômeno de Bullying:
  • Humilhações    
  • Xingamentos
  • Difamação
  • Constrangimento
  • Menosprezo
  • Ameaças
  • Intimidações
  • Exclusões
  • Perseguições
  • Agressão física 
  • Roubos 
O bullying não é um fenômeno novo e não acontece só dentro da escola, mas em diversos outros lugares, que reúnem jovens, crianças e também adultos.

Diferenças entre brincadeiras e bullying:
  • Ação repetida e intencional
  • Duração prolongada
  • Falta de motivação
  • Desequilíbrio de poder
  • Impossibilidade de defesa
Características das vítimas:
  • Pouca habilidade de sociabilização
  • Dificuldade para reagir as agressões
  • Características físicas, comportamento, condição socioeconômica ou orientação sexual diferentes
  • Hiperativos ou impulsivos
  • Muitas vítimas tornam-se agressores
  • Não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais.

Características dos agressores:
  • Ambos os sexos
  • Desrespeito às normas
  • Dificuldade de lidar com frustrações
  • Liderança
  • Pequenos delitos
  • Desempenho escolar regular ou insuficiente
  • Ausência de culpa
  • Desafiadores e agressivos
  • Dificuldade em lidar com figuras de autoridade
  • Mentiras constantes
Características dos espectadores:
  • Omissão diante de cenas de violência física ou moral
  • Passivos: medo de se tornarem vítimas
  • Ativos: dão apoio moral aos agressores
  • Alimentam impunidade
  • Contribuem para o crescimento do bullying
Cyberbullying ou bullying virtual:
  • Uso dos recursos da internet
  • Efeito multiplicador e duradouro
  • Anonimato
  • Impunidade
  • Maioria são adolescentes
  • Passível de ação penal

Consequências para as vítimas de bullying:
  • Tendência ao isolamento
  • Dificuldade de participar das discussões em sala de aula
  • Queda de rendimento escolar
  • Mudança de humor
  • Insônia, sintomas de dor de cabeça, estômago
  • Irritadas ansiosas ou tristes
  • Mais propensas a desenvolver transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico, suicídio e homicídio
Intervenções possíveis:
  • Conscientização
  • Sensibilizar a comunidade escolar
  • Criar um ambiente de confiança, solidário e ético
  • Dar apoio e proteção às vítimas
  • Estabelecer regras e limites claros
  • Aplicar sansões sem tolerância em casos de bullying
O Programa "Altas Horas" da Rede Globo apresentado pelo Serginho Groisman tem um quadro sobre Bullying com depoimentos de jovens que já sofreram com esse fenômeno e hoje deram "a volta por cima" e relatam suas experiências e superações:

Depoimento sobre Cyberbullying


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Módulo I - Semana 7 - Vídeo-Aula 27: Práticas de cidadania

Perspectiva psicossocial sobre a realidade social

O sujeito é produtos da sua realidade histórico-social-cultural e determinado por ela.

Elementos necessários para conduzir a elaboração e implementação dos projetos de atenção direta à comunidade com caráter sócio-educativo e que visem o reconhecimento e efetivação da cidadania:
  1. Caracterização do campo - Através de diálogos conhecer a dinâmica da comunidade, quais valores ela tem.
  2. Estabelecer parcerias com representantes da comunidade - conhecer os líderes e porta vozes e estabelecer uma relação simétrica de parceria com eles.
  3. Levantamento das demandas da comunidade - qual o trabalho de valores é necessário trabalhar.
  4. Problematizar as demandas - A fim de encontrar as questões e as causas dos problemas.
Etapas para a elaboração do projeto
  • Objetivos
  • Definição do público-alvo
  • Metodologia e estratégias de intervenção
  • Resultados esperados
  • Cronograma (é importante, pois organiza o projeto
Imagens do Projeto de Educação para Trânsito desenvolvido por mim
em uma EMEI da Prefeitura de São Paulo que priorizou a prática
Cidadã diante da Faixa de Pedestres. 

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Módulo I - Semana 7 - Vídeo-Aula 25: Estratégia de projetos e a construção da rede

Modelo utilizado pelo Profº Ricardo na vídeo-aula
Quadro que representa o projeto e suas alterações

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Módulo I - Semana 7 - Vídeo-Aula 25: Estratégia de projetos e a construção da rede

Durante todo o processo o professor utiliza-se do esquema da rede do projeto para registrar as mudanças e imprevistos das perguntas e conteúdos, pois conforme a exploração do tema por parte dos alunos podem haver mudanças conforme os impactos sócio-culturais da realidade dos alunos.
Modelo utilizado pelo Profº Ricardo na vídeo-aula
Quadro que representa a interdisciplinaridade
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Módulo I - Semana 6 - Vídeo-Aula 24: Diversidade / pluralidade cultural na escola

Diversidade no Brasil
O Brasil é um país com a marca da diversidade em sua história  e com a democratização do acesso às escolas no final do século XX essa diversidade teve impacto nas escolas, gerando a urgência de se trabalhar essa questão dentro dos currículos escolares, vindo à tona os temas: diferença, diversidade, pluralidade e multiculturalismo, cada um com seus significados e levando-nos para um mesmo fim: uma escola justa e democrática.

Nesta perspectiva, conforme Silvia Duschatzky e Carlos Skliar, narram as três classificações/visões negativas de impacto que podemos encontrar diante das diferenças:
  • O outro com fonte de todo mal (característica do início do século XX vistas em prática no nazismo e na escravidão)
  • O outro como sujeito pleno de uma marca cultural (achasse que o indivíduo está preso numa marca de cultura - negro, indígena, nordestino)
  • O outro como alguém a tolerar (o outro é desprezado pela sua diferença e essa diferença é tolerada e não trabalhada)
PCN Pluralidade Cultural
Historicamente houveram, e ainda estão havendo, muitos movimentos a partir do final do século XX até os dias de hoje para que as questões das diferenças se tornem educacionais, dentre elas estão: a LDB, os PCNs com os Temas Traversais (Pluralidade Cultural).




Charge do cartunista Tonucci que faz uma crítica
a exclusão das diferenças na escola


Para ilustrar as minhas impressões referentes a esta vídeo-aula lembrei-me da música "Cidadão" do cantor e compositor Zé Geraldo que é uma crítica à exclusão do nortista no Brasil no final do século XX.
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Módulo I - Semana 6 - Vídeo-Aula 23: Assembléias escolares e democracia escolar

O vídeo relata as experiências com as Assembléia Escolares na "Escola Comunitária de Campinas"














O princípio essencial da Assembléia Escolar é garantir a participação do aluno em seu processo de formação ético e moral através:


  • Da construção de valores democráticos e resolução de conflitos por meio do diálogo.
  • Da busca da autonomia.
Podemos utilizar 3 tipos de assembléias na escola:
Assembléia de Classe - acontece dentro de cada sala de aula e tem como função regular as relações em cada classe. 
Assembléia de Escola - cada classe elege seus representantes e assim os representantes de cada turma, professores e gestão participam da assembléia expondo as problemáticas trazidas de cada turma. Todas as críticas, felicitações e decisões são registradas e socializadas pelos representantes em suas classes.



Assembléia de Docentes - Em um período determinado pelo grupo professores e direção se reúnem para discutir as questões do grupo.



Características de uma Assembléia Escolar que considerei importantes:
  • Os alunos criticam fatos e não pessoas.
  • O professor tem um papel importante de mediação e intervenção
  • As assembléias tem como uma de suas conseqüências a diminuição da violência e indisciplina, porém seu objetivo não é esse, e sim a construção de valores pelas crianças.
  • Levam os comportamentos indesejáveis na escola e na sala de aula a um nível democraticamente aceitável.
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Módulo I - Semana 6 - Vídeo-Aula 22: Prática de projetos e transversalidade em sala de aula: questões de gênero no cotidiano escolar

Muitas vezes a questão de Gênero está presente diariamente
no cotidiano do aluno através de atitudes de seu entorno

Os temas transversais visam a formação moral do sujeito, transformando-o em crítico, ativo, autônomo, consciente e ético.
Como já vimos em outros momentos, dentre os Temas Transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais podemos citar alguns eixos:
  • Ética
  • Pluralidade Cultural
  • Meio Ambiente
  • Saúde
  • Orientação Sexual
  • Temas Locais
Na Pedagogia de Projetos selecionamos o Tema Transversal (ou Temas) que será trabalhado e a adesão ao a ele deve ser voluntária e consequentemente ele será trabalhado como um projeto interdisciplinar.
As questões de Gênero está presente no cotidiano escolar e dizem respeito a realidade local da escola e baseiam na ideia de que homens e mulheres são iguais na sociedade.

O Gênero pode ser trabalhado em três eixos importantes:
  1. Ética (igualdade e desigualdade, direitos e obrigações)
  2. Orientação Sexual
  3. Diversidade Cultural
Eixos de Discussão do trabalho com Gêneros (opção teórica da relação entre feminino e masculino):
  • Construcionismo social - quando desempenhamos nossos papéis
  • Socialização do gênero - aprendemos com os outros a desempenhar os nossos papéis
  • Sexo: biológico
  • Sexualidade: genética
  • Relação de gênero: representações coletivas socialmente construídas
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Módulo I - Semana 6 - Vídeo-Aula 21:Sentimentos e afetos como tema transversal

Definições das palavras retiradas do dicionário
Para tornar os sentimentos e afetos como Tema Transversal precisamos trabalhar no aluno três conceitos:

  • Valores - é aquilo que gosto e não gosto
  • Auto-estima - diz respeito a auto-imagem que o sujeito constrói sobre si mesmo.
  • Auto-conhecimento - sensibilizar a se perceber. Tomar consciência de si mesmo. (este conceito precede a autonomia)
O que são valores?
Trocas afetivas que o sujeito realiza com o meio exterior. Esses sentimentos pode ser negativos ou positivos. Nesta perspectiva temos:
Valor = o que eu gosto
Contra-valor = o que eu não gosto

Como incorporar os sentimentos e afetos no cotidiano escolar?
  • Transformando sentimentos e afetos em objetos de ensino e aprendizagem, tornando-os temas transversais e não disciplinas.
  • Utilizando as situações cotidianas como ponto de partida para o trabalho pedagógico.
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Módulo I - Semana 5 - Vídeo-Aula 20: Violência e educação (UNIVESP TV): Violência nas escolas

Violência sf. 1. Qualidade de violento. 2. Ato violento. 3. Ato de violentar
Definição de violência segundo o dicionário Aurélio

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Módulo I - Semana 5 - Vídeo-Aula 19: Podem a ética e a cidadania ser ensinadas?

Relação dos pensamentos de Aristóteles e Protágoras na antiga Grécia (2.500 anos atrás) sobre o ensino das Virtudes com a Formação Ética atuais

Aristóteles
 Aristóteles
Para ele a educação deve se vincular na formação ética dos cidadãos.

Antes de Aristóteles os atributos éticos eram atribuídos apenas pelos guerreiros, esses atributos eram herdados ou concedidos pelos Deuses.
 A ideia de que é possível educar para a virtude começou a ser um assunto comum na Grécia Antiga a partir da democratização da sociedade.
Podemos relacionar essa ideia com o Brasil atual, pois com a democratização do acesso à escola o ensino da ética, diante das diversidades, se tornou necessário.

Questionamentos de Aristóteles:
Se a formação ética é possível quem está habilitado a lhe ensinar?

Quem é o mestre na qualidade de homens e cidadãos?

Protágoras
Protágoras
Podemos fazer uma releitura da resposta de Protágoras a Aristóteles para os dias de hoje da seguinte forma:
Todo mundo é professor de virtudes, a ética não é uma disciplina especializada. Não há sentido considerar que um professor especializado em ética e filosofia política seja mais ou menos ético do que um analfabeto, por exemplo. A ética e os valores que guiam as nossas condutas são práticas sociais que nós herdamos de too nosso entorno social.

Impacto desses pensamentos nos dias de hoje:
  • Reconhecer que a formação ética dos nossos alunos conta necessariamente com a formação de professores e da instituição escolar mas não se esgota nela mesma.
  • Ocupar-se da formação ética dos alunos é uma tarefa comum de todos aqueles que trabalham na escola.
  • Conceito de ética: jeito de lidar com a vida pelo qual todos somos responsáveis.
  • O ensino da questão ética e das virtudes não se desvincula dos conteúdos escolares, mas também não é uma disciplina.
  • Ensinamos mais por nossas ações do que ao falar o que é certo ou errado. Por exemplo: não basta eu lhe dizer que ser solidário é uma virtude, eu devo ser solidário nas minhas práticas diárias ensinando-os a serem solidários através das minhas ações.

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Módulo I - Semana 5 - Vídeo-Aula 18: Educação Integral

Relatos das experiências da escola "Jacyra Vieira" de São José dos Campos/SP

Nesta escola há duas jornadas de aulas, o período regular e o integral que é chamado de Jornada Ampliada (estendida)
A rotina da jornada ampliada é diferente, consiste em:
  • Acolhida (diálogo sobre problemáticas da escola e pessoais/demonstração de talentos/exposição e resolução de conflitos)
  • Alimentação 
  • Momento de estudos (realização de tarefas da jornada regular, aprendizagem de procedimentos de estudo, leituras)
  • Ateliês (são oficinas que os alunos, no início do ano, escolhem participar, elas são planejadas através dos levantamentos de questões e situações problemas direcionados aos tema do Ateliê - temas transversais)
  • Almoço
  • Descanso
  • Jornada regular
Depoimento muito significativo da Professora que atua
na Escola Integral de São José dos Campos em São Paulo
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Módulo I - Semana 5 - Vídeo-Aula 17: Pedagogia de Projetos

Os pontos principais da Pedagogia de Projetos é a plena participação dos alunos na escolha do tema, elaboração e ação do projeto e, consequentemente o desenvolvimento dos alunos nas dimensões além dos conteúdos escolares.

Conceitos da Estratégia de Projetos:

  • O Planejamento adaptado a partir dos conhecimentos dos alunos e pode ser alterado durante o processos caso aja necessidade pelos alunos.
  • Interdisciplinar - relações mais fortes entre as disciplinas, há um diálogo constante entre os campos de especialização
  • Transversal - Seleção de temas que atravessam todas as disciplinas.
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Módulo I - Semana 4 - Vídeo-Aula 16: A construção dos valores e a dimensão afetiva

Dimensão afetiva = afetividade na construção de valores
Como exemplos podemos citar os sentimentos de Vergonha e Culpa
Implicações Educacionais:
  • Os sentimentos devem ser objeto de conhecimentos trabalhados na escola.
  • Não minimizar os vínculos afetivos (amizade) - amizade inspira solidariedade.
  • Trabalhar com os sentimentos morais.
  • Propiciar um ambiente feliz, solidário e justo.
  • Estimular sentimentos positivos.
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Módulo I - Semana 4 - Vídeo-Aula 15: Dimensões constitutivas do sujeito psicológico

Como ajudamos a constituir o processo de Educação em Valores?
As dimensões constitutivas do sujeito psicológico
As 4 dimensões constitutivas do Sujeito Psicológico
  • Biológica - nosso organismo 
  • Afetiva - afetos / sentimentos / emoções
  • Sócio-Cultural - cultura / linguagem
  • Cognitiva - inteligência / intelectual
Essas dimensões interagem simultaneamente uma interligada constantemente com a outra, porém pode ocorrer em determinado momento de que uma questão torne-se (momentaneamente) mais relevante que a outra, mas assim mesmo uma estará interagindo com a outra.

No processo de construção de valores, precisamos enxergar o aluno como um sujeito complexo que interage nestas dimensões, com o mundo o tempo todo para que possamos olhá-lo de forma diferenciada e amenizar a leitura de seu comportamento e desenvolvimento.
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Módulo I - Semana 4 - Vídeo-Aula 14: Projetos

PROJETO = AÇÃO
Ação: modo de fazer humano. Fazer responsável, consciente. Livre do sujeito

Um Projeto pode ser pessoal ou coletivo.Um Projeto é uma ação inerente ao sujeito ele, não é possível que uma pessoa ou grupo tenha um projeto pelo outro indivíduo ou grupo.  Ele pode ser pessoal ou coletivo.

Um Projeto deve ser composto por:
  • Metas e objetivos
  • Antecipação da Ação
  • Abertura para cada um criar sua ação pessoal / Risco / Criação


No vídeo o professor Nilson Machado faz uma relação do "Projeto na Escola" com um rio onde o curso da água é o Projeto em movimento/elaboração, a cabeceira, que alimenta o rio e o projeto são os sonhos, ilusões, utopias e a esperança. O sujeito está na nascente deste rio e a culminância deste na realização do projeto.
sábado, 29 de outubro de 2011 0 comentários

Módulo I - Semana 4 - Vídeo-Aula 13: Conhecimentos em rede

Alguns vídeos para ilustrar:


Filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin relação entre as ideias de conhecimento encadeado e uma linha de produção.


Relação entre a música "Pela Internet" do Gilberto Gil e a ideia do conhecimento como uma rede de significados que estão interligados.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011 0 comentários

Módulo I - Semana 3 - Vídeo-Aula 12: Perspectivas Atuais da Educação em Valores

Como toda comunidade escolar pode e deve se envolver no processo de construção de valores:


terça-feira, 25 de outubro de 2011 0 comentários

Módulo I - Semana 3 - Vídeo-Aula 11: Perspectivas atuais das Pesquisas em Psicologia moral

Sujeito Psicológico na Dimensão Afetiva: VALORES MORAIS

  • A moralidade faz parte da nossa identidade.
  • Os valores são trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior, elas surgem das projeções de sentimentos positivos sobre objetos, pessoas, relações, si mesmo.
  • Os contra valores estão relacionados com as projeções negativas que o sujeito realiza com o exterior, em relação aos seus sentimentos, negativos, sobre objetos, pessoas, relações, si mesmo.
  • O sujeito tem papel ativo na construção dos seus valores (a partir da sua história de vida ou cultura).
  • Os valores podem ser morais ou não.
  • Os valores são "mutáveis" conforme a situação em que o sujeito está envolvido, podem ser construídos de formas diferenciadas conforme a importância da situação e/ou o sentimento que a mesma lhe causa.
  • O SISTEMA MORAL é construído com duas dimensões - periférica e central - nos quais estão melhor descritas abaixo:
    • Dimensão central do sistema moral: são os valores/atitudes mais fortes e mais para nós, eles tem a tendência de aparecer em situações de conflito moral.
    • Dimensão periférica do sistema moral: são valores/atitudes que surgem mais ou menos fortes em determinadas situações.
  • É importante entender que dependendo do contexto/situação esses valores mudarão de periférico para central ou vice-versa. Ilustrarei um exemplo através da comparação de alguns quadrinhos da "Turma da Mônica". Segue abaixo:
Quadrinho adaptado "Turma da Mônica"
Quadrinho"Turma da Mônica"
Nestes quadrinhos podemos perceber com clareza que os valores mudam conforme o contexto de cada situação dos personagens, Mônica e Cebolinha, e/ou seus sentimentos diante destas situações. Alguns dos valores envolvidos são: auto-estima e compaixão, entre outros.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011 0 comentários

Módulo I - Semana 3 - Vídeo-Aula 10: Interdisciplinaridade e transversalidade na educação

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". (Paulo Freire)
Edgar Morin - antropólogo,
sociólogo e filósofo francês
“A escola, em sua singularidade, contém em si a presença da sociedade como um todo”  (Edgar Morin)
“A ciência nunca teria sido ciência se não tivesse sido transdisciplinar”  (Edgar Morin)
O exemplo contido na vídeo-aula do trabalho interdisciplinar e transversal realizado pela em Campinas no Ribeirão Anhumas é um retrato de sucesso de que o trabalho pedagógico pautado nestas perspectivas dá certo, pois o Rio estudado está próximo à suas casas e escola, faz parte da vida cotidiana dos alunos e de suas realidades permitindo assim um estudo de campo aprofundado baseado nas observações geográficas, sociais e econômicas, registros e relatos dos próprios alunos e dos moradores possibilitando o estudo crítico para análise e criação de hipóteses de resolução dos impactos causados no meio ambiente histórico-geográfico-social utilizando os temas transversais e as disciplinas interligadas entre si em uma teia de saberes.
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Módulo I - Semana 3 - Vídeo-Aula 9: Ciência e educação

Aspectos importantes para a educação científica
  • Ciência como linguagem: O domínio da linguagem científica é importante para compreender os fenômenos que ocorrem cotidianamente no entorno dos alunos e são veiculados na mídia, pois através deste domínio as crianças podem fazer o uso social desta linguagem em sua vida. Como exemplo podemos citar alguns "meios" sociais de veiculação destas linguagens científicas:
Ciência como linguagem:
para leitura de mundo
            • Rótulos de alimentos
            • Bulas de remédio
            • Jornais e revistas
            • Internet
            • Noticiários
            • Fenômenos naturais
            • Entre outros 






  • Ciência como instrumento prático: 
Além de dominar a linguagem é necessário compreender os fenômenos científicos para também realizar a análise do impacto e criar hipóteses para explicar e solucionar a suposta problemática fazendo uso dos temas transversais e disciplinas.
A compreensão da ciência me dá instrumento prático para que eu crie hipóteses e crie uma ação. Essa ciência deve sempre ser percebida como instrumento de cada um e não só dos cientistas, pois ela está presente em nossa visão de mundo.

  • Como desenvolver essa ciência?
      • Através do desenvolvimento de projetos e trabalhos em grupo nas aulas de ciências.
      • Observações.
      • Debates e discussões.
      • Utilizar referências e observá-las a partir de dados realistas percebendo a sociedade e a dinâmica do ponto de observação e seu entorno.
Revista Ciência Hoje das Crianças
Como exemplo de apoio para o trabalho com ciência podemos citar a "Revista Ciência Hoje das Crianças" que contém uma linguagem adequada para o público infantil, discussões significativas e informações ligam a ciência a todas as áreas de conhecimento, instigando a construção do conhecimento de mundo.

Alunos realizando análise 
de Rótulos

Na imagem à esquerda exemplifico o Projeto com Rótulos desenvolvido por mim com um 2º ano do Ensino Fundamental na Prefeitura de Guarulhos. Neste projeto os alunos exploraram os rótulos, sua função social, as informações contidas neles, valores dos produtos, a escrita, panfletos de supermercado, entre outras características e funções, com culminância da montagem e vivência de um Mercadinho.

Vídeo que ilustra a construção investigativa do conhecimento científico através do desenvolvimento das linguagens, instrumental prático, visão de mundo, diálogo, participação coletiva e projetos.
 
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