quarta-feira, 21 de dezembro de 2011 0 comentários

Módulo II - Semana 7 - Vídeo Aula 28: Depressão na infância e adolescencia

Prevalência:

  • Crianças pré-escolares: 1%
  • Crianças em idade escolar: 2 - 4%
  • Adolescentes: 5 - 8%
  • Na infância ocorre em meninos e meninas
  • Na adolescência é mais comum nas meninas
Possíveis causas e fatores de risco:
  • Biológicas
  • Psicológicas
  • Sócio-culturais
  • Histórico familiar de depressão
  • Sexo feminino
  • Acontecimentos estressantes
  • Dependência de drogas
  • Violência doméstica
  • Elevada exigência acadêmica
Sintomas e casa e na escola:
  • Tristeza
  • Falta de motivação
  • Solidão
  • Humor deprimido
  • Mudanças de comportamento súbitas (explosões de raiva ou brigas)
  • Mudança de peso e/ou de apetite
  • Dificuldade em divertir-se
  • Tédio
  • Preferência por atividades solitárias
  • Desconfortos físicos
  • Ideias e planejamentos suicidas
  • Sentimentos de culpa
  • Choro excessivo
  • Queda de rendimento escolar
  • Falta de concentração
  • Perda de interesse pelas atividades escolares
  • Falta de motivação
  • Pensamento lentificado
  • Isolamento na sala de aula e intervalo
  • Dificuldades no processo cognitivo
Tratamentos:
  • Medicação
  • Psicoterapia
  • Suporte familiar
  • Psicoeducação
0 comentários

Módulo II - Semana 7 - Vídeo Aula 27: Stress e ansiedade na infância e na adolescência

Stress Infantil
Atualmente as crianças enfrentam diversos momentos de stress ainda nos primeiros anos de vida, essas situações podem ser acidentes, doenças, hospitalização, nascimento de irmãos, mudanças de casa ou escola)
Uma mesma situação pode ou não ser estressante para diferentes crianças, vai depender do seu estágio de desenvolvimento emocional. Podem haver crianças invulneráveis às tensões da vida e outras muito vulneráveis e isso vai determinar sua resistência às tensões da vida adulta.

Os fatores que causam o stress infantil podem ser internos ou externos. Vejamos:


Fatores Internos:
  • Características de personalidade
  • Pensamentos e atitudes diante das situações da vida diária
  • A forma como ela se vê e como vê o mundo a sua volta
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Desejo de agradar
  • Medo do fracasso
  • Preocupação com mudanças físicas
  • Dúvidas quanto a sua capacidade
  • Entre outras

Fatores Externos:
  • Mais responsabilidades
  • Atividades em excesso
  • Brigas ou separação dos pais
  • Perdas
  • Educação confusa dos pais
  • Nascimento do irmão
  • Doenças e hospitalização
  • Troca de professor ou escola
  • Pais ou professores estressados
  • Medo de pai alcoólatra
  • Doenças dos pais ou na família
Consequências quando não tratados:
  • Asma
  • Úlcera
  • Alergias
  • Distúrbios dermatológicos
  • Diarreia
  • Tiques nervosos
  • Dores abdominais
  • Resistência reduzida 
  • Hipertensão arterial
  • Obesidade
  • Bronquite
Papel do professor:
  • Conhecer e conversar com seus alunos
  • Motivar os alunos para a escola e para as aulas
  • Incentivá-los a fazerem perguntas
  • Escultá-los sem críticas ou julgamentos
  • Promover autoconfiança
  • Respeitar o ritmo de cada aluno
  • Promover atividades em grupo
  • Promover atividades calmas
  • O professor é modelo
  • Não envolver sua vida pessoal com a profissional, evitando passar isso para os alunos
0 comentários

Módulo II - Semana 7 - Vídeo-aula 26 : Uh-Batuk-Êre: Uma ação de comunidade

Site do Projeto Uh-Batuk-Êre


A vídeo-aula que do Professor Edson Azevedo nos fez refletir muito em nossas práticas como educadores atuantes na escola pública. Muitas vezes ouvimos de colegas que em comunidades problemáticas o fracasso escolar e de vida dos alunos é certo, mas projetos como este mostram-nos que devemos continuar acreditando em uma educação comunitária para e por uma formação digna, democrática e transformadora.
É impressionante e admirável a atuação destes professores nesta comunidade em que a realidade é muito parecida com a comunidade em que trabalho, e esta vídeo veio como mais uma motivação para que possamos continuar lutando por eles e acreditando nos nossos alunos.
O relato de resgate dos valores da diversidade cultural, da auto-estima dos alunos, da participação de toda a comunidade através dos fóruns escolares, as oficinas de artesanato e oralidade, as trilhas culturais e de observação, ultrapassaram os limites dos muros da escola e reforçaram o diálogo criado entre comunidade e escola.

Os resultados  e conquistas são muitos, dentre eles gostaria de citar:
  • Carta Esmeralda - carta de intenções da comunidade encaminhada aos órgãos responsáveis para que assumissem as demandas da comunidade que foram discutidas nos fóruns
  • Apresentações externas que levam as ideias para outras escolas e comunidades
  • Prêmio Paulo Freire de Qualidade de Ensino Municipal
  • Prêmio Construindo a Nação
  • Melhora na relação com o grupo
  • Atuação e desenvolvimento entre a comunidade no espaço escolar
  • Encontros comunitários
  • Redução de preconceitos e desigualdades
0 comentários

Módulo II - Semana 7 - Vídeo-aula 25 : Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede

Aspectos da realidade histórica que vivemos:

  • Vivemos um tempo de fragmentação no qual a realidade é multifacetada com um ritmo frenético
  • Nas relações cotidianas há tensões
  • Nunca antes vimos um ritmo tão acelerado de acontecimentos
  • Nos últimos 35 anos mudanças grandes e avanços de novas descobertas e tecnologias que impactam diretamente na vida das pessoas, por exemplo internet
  • Há 60 anos atrás as pessoas podiam levar dias para acompanhar uma notícia hj sabemos de tudo em tempo real
  • O crescimento econômico não garante a equidade, não garante o respeito pela condição humana, se por um lado temos acesso facilitado aos bens produzidos por outro lado há o descumprimento de direitos, com um cenário de violências que colide com o oooutro aspecto (paradoxo)
Contemporaneidade TEMPO DE PARADOXOS

Comunidades - pessoas que compartilham suas vidas em uma mesma comunidade elas tendem a se reconhecer mais intimamente como pertencentes aquela determinada realidade social. Espaço privilegiado que garante o exercício da cidadania, formado por grupos específicos (família, igrejas, escolas).

Objetivos do Trabalho em Rede
  • Potencializar os recursos da comunidade
  • Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade
  • Problematizar as questões mais emergentes da comunidade coletivamente
  • Identificar estratégias de enfrentamento compartilhado
Atores Pontencias no trabalho em rede:
  • Professores
  • Conselheiros Tutelares
  • Líderes religiosos
  • Família
  • Educadores sociais
  • Agentes comunitários de saúde
  • Estudantes
Plano de atividades participativas
  • Fóruns de discussão sobre o ECA
  • Formação de adolescentes multiplicadores de práticas de solidariedade comunitária
  • Oficinas de pais e educadores

0 comentários

Módulo II - Semana 6 - Vídeo-aula 24: Mídia e comportamento

Características das crianças e dos jovens

A infância e juventude são momentos da vida caracterizadas pela imaturidade, é um período importante, pois é de maior vulnerabilidade a influências externas. Período em que o ser humano interioriza valores, crenças, atitudes, normas de conduta próprios do grupo social e os incorpora a sua personalidade. 
Nesta perspectiva a mídia tem uma grande influência na vida e comportamento, e funciona como um importante meio de socialização dos jovens pelo seu acesso universal, a falta de necessidade de deslocamento e pela sua eficiência. Podemos citar como importantes meios de comunicação em massa que estão presentes na vida de nossos jovens:
  • Televisão
  • Cinema
  • Impressos (revistas, gibis, livros)
  • Música (rádio, MTV, discos, MP3)
  • Computador (vídeos, músicas, internet, redes sociais, bate-papos)
  • Video-games
  • Celular
  • Multimídia

Influência da Mídia
  • Retratam modelos de conduta de uma determinada maneira
  • Selecionam informações e conhecimentos
  • Fornecem estímulos
  • Os jovens acreditam que a mídia influenciam os outros, mas a eles não
  • Crianças também são influenciadas pela mídia, pois elas aprendem por observação e imitação
  • Atitudes e comportamentos agressivos são aprendidos pela observação de modelos (vídeo game, filmes de luta, desenhos animados)
  • Exposição prévia à violência correlaciona com comportamento agressivo
  • Crianças menores de 8 anos não diferenciam entre fantasia e realidade e são muito vulneráveis
Tempo médio gasto de crianças e adolescentes usando mídia:
  • 6 horas e 32 minutos por dia
  • 35 a 55 horas por semana
  • Aproximadamente 2 horas de internet por dia em 4 dias da semana
  • Várias horas de música por dia como fundo para outras atividades
  • 10.000 cenas de violência por ano
  • 15.000 cenas de referências sexuais por ano e apenas 15% destas tratam de temas como anticoncepção, DST e gravidez
Os impactos negativos da mídia sobre as crianças e adolescentes:
  • Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
  • Sexualidade
  • Violência
  • Transtornos alimentares (obesidade, anorexia)
  • Problemas escolares
  • Uso de drogas
  • Distúrbios do sono
Violência e TV
  • Em 10.000 horas monitoradas de programas de TV, 61% apresentam violência interpessoal, a maioria delas de maneira divertida ou glamorosa
  • A maior porcentagem de violência é vista em programas infantis
  • Violência em filmes e jogos de vídeo-game infantis
  • 100% dos filmes animados infantis apresentam violência
  • Apresentam os heróis usando a violência como meio justificável para resolver conflitos e vencer o inimigo
Consequências de exposição prolongada à violência:
  • Problemas físicos e mentais
  • Condutas agressivas
  • Dessensibilização à atos de violência
  • Medo
  • Depressão
  • Pesadelos
  • Distúrbios do sono
Mídia como influência sexual

  • Mais de 75% dos shows e programas em horário nobre apresentam conteúdo sexual
  • Apenas 11% deles discutem riscos sexuais
  • Assistir programas sexuais pode influenciar a iniciação de atividades sexuais precoce
  • Agravantes:
    • Pais não discutem o assunto com os filhos
    • Escolas não fornecem educação sexual
Influência da Internet
  • Oferece acesso fácil e ilimitado a sites pornográficos em apenas alguns cliques
  • Favorece a pedofilia e o ciberbullying
  • Acesso a todos os conteúdos de diversos temas (violência, sexo, pedofilia, etc) sem sair de casa

0 comentários

Módulo II - Semana 6 - Vídeo-aula 23: Uso de substâncias psicoativas

DROGAS

  • São todas as substâncias que atacam o sistema nervoso central
  • Lícitas e ilícitas
  • Lícitas com limitações legais: álcool e tabaco
    • Proibidas para menores de 18 anos
    • Lei seca (direção X álcool)
    • Restrições para fumantes (locais)
  • Jovens cada vez mais utilizando devido as sensações momentâneas de prazer que elas causam:
    • Diminuição da ansiedade
    • Relaxamento
    • Desinibição
    • Experiências alucinógenas
  • Uso abusivo de remédios também tem ação psicoativa
  • As drogas não são iguais entre si, cada uma tem suas características e consequências
  • É muito comum entre os jovens misturar vários tipos de substâncias e drogas e o efeito aumenta podendo causar danos
  • A dependência de drogas é um fenômeno que pode ter influências:
    • Ambientais
    • Sociais
    • Genéticas e biológicas
    • Relacionadas à auto-estima
    • Desempenho escolar
    • Aparência
    • Socialização negativa
  • A iniciação nas drogas (experimentação e vício) tem sido cada vez mais precoce
  • O dano para um adulto é menor do que para um adolescente utilizando-se de uma mesma substância, pois o organismo e a personalidade do jovem está em formação
  • O risco de danos à saúde e dependência é maior no jovem
  • A média de experimentação é de 11,5 anos
  • Mesmo sabendo que as drogas fazem mal as pessoas continuam experimentando ou usando, pois tem curiosidade que é um sentimento natural na juventude
  • A curiosidade é a principal razão para a experimentação de drogas
Consequências:
  • Desempenho escolar e relacionamentos
  • Problemas familiares
  • Acidentes de trânsito
  • Doenças relacionadas com o uso do tabaco ou álcool
O que pode ser feito?
  • Pais e professores precisam estar capacitados e informados para conversar tranquilamente e cotidianamente com os jovens sobre as drogas
  • Passar informações e modelos de qualidade para que esse assunto possa ser discutido
  • Não deixar que o problema se instale para somente depois ter ações
  • Conversar com o adolescente e se necessário pedir ajuda a um profissional
  • A dependência química tem tratamento, porém quanto maior ela for mais difícil e sofrido vai ser para o paciente e sua família
  • A prevenção deve existir para que a dependência não se instale
  • Caso ela já esteja instalada as melhores abordagens de tratamento são: psicoterapia cognitiva e comportamental onde as pessoas vão ser avaliadas do ponto de vista da droga
  • Medicações podem ser utilizadas para tratar os sintomas de abstinência
Férias trata-se de uma autobiografia da famosa autora irlandesa Marian Keyes. A história é narrada por Rachel, uma mulher viciada em cocaína e álcool que acaba de perder o namorado e infelizmente quase perde a vida por causa do consumo de drogas. Conseqüentemente, ela começa a se destruir aos poucos. Em seguida, depois de quase morrer de uma overdose de antidepressivos, toma uma decisão séria e resolve abandonar a glamourosa cidade de Nova Iorque e volta para a casa de sua família na Irlanda do Sul. Chegando lá, interna-se numa clínica a fim de se livrar de uma vez por todas de seu vício e, aos poucos, tenta reconquistar o namorado e reconstruir a vida. Com muito bom humor, a narradora Rachel caçoa de seus próprios problemas, percebe que chegou ao fundo do poço, junta forças para tomar uma decisão e consegue dar a volta por cima. Por fim, Rachel recobra sua auto-estima e encontra a redenção pessoal justamente como ocorreu com Marian Keyes.
A seguir alguns depoimentos de ex-viciados e documentários informativos:



0 comentários

Módulo II - Semana 6 - Vídeo-aula 22: Lazer, juventude e esportes



Juventude e lazer 


  • Apego aos elementos da mídia de massa
  • Tempo livre do jovem é destinado a televisão ou esportes 
  • O lazer veiculado como produto e/ou mercadoria
  • Os esportes tem um papel importante na formação do jovem e essa percepção do esporte com o consumo deve ser ampliada
  • O consumo é explorado nas "tribos" formadas pelos jovens
  • É importante entender como ocorrem essas tribos:
    • Tribos associadas aos esportes radicais
    • Local onde essas práticas ocorrem
    • Quais são os valores associados a cada grupo
    • Há conflitos entre diferentes grupos
    • Cada grupo possui uma linguagem própria (gírias)
    • A forma de se vestir muda de grupo para grupo (a mídia se utiliza disso para estimular o consumo)
    • A identidade dessas tribos é caracterizada pela linguagem, vestimenta e manifestações culturais e musicais como forma de contestação
    • Música: bandas que representam cada tipo de grupo (industria cultural se aproveita desses elementos também para gerar consumo)
Charlie Brown Jr. - banda que representa os 
grupos de Skatistas
Papel da escola nesta perspectiva:
  • Motivação: busca pelo novo
  • Promover novas experiências
  • Inovar as práticas esportivas
  • Simular a prática de esportes radicais 
  • Trabalhar a questão do consumo
  • Levar os alunos para conhecer esses esportes fora dos muros da escola
  • Articular o currículo com as questões ambientais e a cooperação
0 comentários

Módulo II - Semana 6 - Vídeo-aula 21: Lazer, cultura e elementos comunitários

  • Em SP, há desequilíbrio na distribuição (na oferta) de equipamentos específicos de lazer.
  • Abrir o espaço da escola pra absorver a cultura da comunidade, o lazer da comunidade do entorno deve ser aproveitado no equipamento não específico (escola, rua)
  • Para a criação de novos equipamentos é importante consultar a comunidade
  • Nesta conversa podemos extrair o que a comunidade deseja e incentivá-la a novas possibilidades
  • Garantir a presença de profissionais especializados para a sensibilização de utilização e conservação para promover a autonomia da comunidade

0 comentários

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 20: Bullying

Segue link com informações e características do Bullying disponibilizados pelo site de Psiquiatria Psiqweb:


Abaixo retirei do texto do site citado acima algumas informações importantes sobre o tema abordado:
"A palavra "bully" em inglês significa valentão, assim, bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou um grupo com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. Assim sendo, o termo bullying descreve uma forma de ofensa ou agressão de uma pessoa ou um grupo sobre alguém mais fraco ou mais vulnerável. (Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) "

  •  O Bullying é comum nas escolas de todo o mundo
  • 50% das crianças em idade escolar já foram vítimas
  • 10% são vítimas regulares
  • Mais comum entre meninos (atos violentos, ameaças, intimidações)
  • As meninas cometem mais através de agressões verbais, atos de exclusão e difamação
"A idade da vítima de bullying mais prevalente se situa entre 11 e 13 anos, sendo menos freqüente na educação infantil que no ensino médio (Eslea, 2001). Os agressores masculinos são prevalentes, entretanto, as meninas podem exercer formas mais sutis ou, como vimos, mais indiretas de bullying, dificultando assim a percepção da agressão. Há boas razões para se acreditar que a prevalência do bullying esteja sendo subestimada, tendo em vista o fato de que a maioria dos atos de bullying ocorrem fora da visão dos adultos e de que a maioria das vítimas não queixa da agressão, seja por constrangimento ou por saber que pouco farão por elas." (Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) 
Características dos Agressores

  • Estudantes que tem comportamentos hostis e se consideram melhores ou superiores
  • Estudantes que acreditam na impunidade de seus atos dentro da escola
  • Frequentemente vem de famílias desestruturadas com pais agressores
  • Geralmente já foram alvo de Bullying
  • Podem ter transtorno de conduta ou TDAH
"Algumas condições adversas parecem favorecer a agressividade nas crianças e adolescentes. Essas condições podem ser constitucionaispsicológicas e ambientais. O fator constitucional mais grave e irreversível que invariavelmente proporciona conduta delinqüencial é o chamado Transtorno de Conduta.(...) Um tipo comum de agressor é aquele que tem opiniões positivas sobre si mesmo, geralmente é mais forte que sua vítima, sente prazer em dominar, causar danos e sofrimentos aos outros.Geralmente o autor do bullying se empenha muito em ser popular, é tipicamente expansivo, barulhento, tende a se envolver em comportamentos infratores e anti-sociais (Griffin, 1999). Pode tratar-se de pessoa impulsiva, mas não obrigatoriamente e vê sua agressividade como qualidade, provavelmente por ser um comportamento reforçado pelo meio. Via de regra o agressor tem uma personalidade autoritária e uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido observado no autor de bullying uma deficiência em habilidades sociais e pontos de vista preconceituosos. Algumas pesquisas mostram que os agressores são mais envolvidos em comportamentos de risco para a saúde, tais como: fumar, beber em excesso (King, 1996) ou usar drogas (DeHaan, 1997).Quanto às condições ambientais envolvidas no bullying, algumas pesquisas identificam no agressor uma certa desestrutura familiar, um relacionamento afetivo pobre, excesso de tolerância, permissividade ou falta de limites. Há ainda maior incidência de maus-tratos físicos ou comportamentos explosivos dos pais como afirmação de poder.Quando se percebe a combinação de baixa auto-estima com atitudes agressivas e provocativas de bullying, há maior probabilidade de que o agressor tenha alterações psicológicas merecedoras de atenção especial, tais como, por exemplo, quadros depressivos. No entanto, isso é raro e há poucas evidências de que os autores de bullying sofram de qualquer déficit de autoestima. Por outro lado, a inveja e o ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao mesmo tempo estima-se que aproximadamente 20% dos autores de bullying tambe´m tenham sido vítimas dele.Os alunos que testemunham o bullying e ao invés de qualquer participação reparadora ou aliviatória, limitam-se a rir dos episódios de agressão, devem ser classificados como auxiliares ou cúmplices, pois funcionam como incentivadores, incitadores e estimuladores do autor. Muitos desses alunos que começam sendo apenas testemunhas omissas acabam acreditando que o uso de comportamentos agressivos contra os colegas é o melhor caminho para alcançarem a popularidade e o poder. Com isso podem acabar aderindo ao bullying por pressão dos colegas.Outros alunos são apenas observadores protetores, preferem se afastar ou defender a vítima. Alguns desses alunos seguindo uma boa orientação familiar, chegam a chamar um adulto para interromper a agressão. (Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) 
Alvos
  • Alunos tímidos, quietos, inseguros, com poucas habilidades sociais, amigos, sem capacidade para reagir aos atos agressivos
  • Fisicamente são mais frágeis: fracos e menores
  • Alunos novos, vindos de outras escolas
  • Religiões e etnias diferentes
  • Alvos de “bullying” - são os alunos que só sofrem “bullying”
  • Alvos\autores de “bullying” - são os alunos que ora sofrem, ora praticam “bullying”
  • Autores de “bullying” - são os alunos que só praticam “bullying”
  • Testemunhas de “bullying” - são os alunos que não sofrem nem praticam “bullying”, mas têm conhecimento dos envolvidos e convivem num ambiente onde isso ocorre

Fonte: Site Português - bullyingescola.com  http://www.bullyingescola.com/



Porque as vítimas não buscam ajuda?
"A maioria dos alunos não se envolve diretamente em atos de bullying e geralmente se cala por medo de ser a próxima vítima, por não saberem como agir ou, infelizmente, por já estarem descrentes das atitudes da escola, da instituição e da autoridade.Esse silêncio e omissão acaba sendo interpretado pelos autores do bullying como aval para suas atitudes ou confirmação de seu poder, o que ajuda a perpetuar a situação e acobertar os autores desses atos. Por isso os adultos devem sempre estimular seus filhos a denunciarem o bullying, senão à própria escola, no mínimo através deles, pais.
Lopes Neto mostra que grande parte dos alunos que testemunham o bullying sente simpatia pelas vítimas e condena o comportamento dos agressores. Cerca de 80% dos alunos não aprovam os atos de bullying e deseja que os professores e a escola intervenham mais efetivamente. Segundo esse autor, quando as testemunhas interferem e tentam cessar o bullying, tais ações são efetivas na maioria dos casos. Por isso é importante incentivar o uso do poder do grupo contra o autor ou os autores do bullying, fazendo com que eles se sintam sem nenhum apoio social." 
(Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) 
ALGUNS EXEMPLOS DAS ATITUDES NO ASSÉDIO INTIMIDATIVO

  • Insultos e depreciações diretas 
  • Ataques físicos ou psicológicos repetidos
  • Desrespeito e destruição de propriedades da vítima
  • Divulgar rumores depreciativos sobre a pessoa
  • Obrigar a vítima a comportamentos que ela não quer
  • Envolver a vítima em situações problemáticas e complicadas
  • Depreciar publicamente a família da vítima
  • Estimular outras pessoas ao bullying contra a mesma vítima
  • Depreciar a aparência, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade da vítima
  •  Favorecer o isolamento social da vítima
  •  Envergonhar a vítima na frente das pessoas. 
(Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) 

Cyberbullying
  • Cometido através da Rede mundial de computadores em salas de bate-papo virtual, e-mail, redes sociais, e-mail e páginas da internet
  • São expostos textos, imagens e vídeos das vítimas
  • Criação de comunidade nas redes sociais para difamar e ofender a vítima
0 comentários

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 19: Violência nas escolas

  • A violência na escola é mais comum no período da adolescência, algumas características e informações importantes para entendermos esse fenômeno:
    • É um momento crítico na vida do ser humano, neste período ocorrem intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, é também nessa fase que decidimos padrões de comportamento.
    • O jovem fica vulnerável
    • Sua trajetória estão ligadas com acontecimentos, vivências e aprendizados da infância
    • Por ser um período vulnerável podem ocorrer depressão e ansiedade, bem como o uso abusivo de substâncias (drogas)
    • A externalização dos problemas são comportamentais, sendo comum a delinquência
    • A agressão física na infância podem gerar adolescentes e adultos violentos
Distúrbios de Conduta
  • É um transtorno caracterizado por um padrão de comportamento anti-social repetitivo e persistente em crianças e adolescentes.
  • Dentre suas características inclui: desobediência, birras, brigas, destrutibilidade, mentira e roubo. 
  • É o problema mental mais comum nas infância e adolescência (meninos 7% | meninas 3%)
  • Abaixo seguem dois links de site que ilustram e definem os conceitos e sintomas dos Transtornos de Conduta:


Estatística da Violência
O número de infratores privados de sua liberdade passou de 4245 em 1996 para 15426 em 2006.  Deste 60% voltam a ter condutas criminosas. No quadro abaixo mostramos o crescimento destas condutas em 10 anos:

Fatores de Ricos para Distúrbios de Conduta e Delinquência:
  • Fatores individuais (características biológicas, comportamentais e cognitivas do indivíduo)
  • Fatores contextuais (familiares e sociais)
    • Familiar:
      • Disciplina e limites na família
      • Famílias disfuncionais
      • Doenças mentais dos pais
    • Sociais:
      • Pobreza
      • Fracasso escolar
      • Desemprego
      • Ausência de redes de apoio e de relacionamentos
      • Perda de pessoas importantes da família por meios violentos, e muitas vezes presenciada pela criança
      • Nível sócio-econômico (devemos sempre analisar e diferenciar pais negligentes de pais que não tem condições de oferecer o suprimento das necessidades por falta de condições econômicas)
      • Pais com nível sócio-econômico baixo e baixa escolaridade tendem a ser mais autoritários
  • Diversos fatores cumulativos que resultam em sofrimento físico e emocional
Fatores que promovem a violência e de risco para comportamentos delinquentes:
  • Práticas familiares inadequadas
  • Exposições repetidas à violência
  • Consumo de álcool e drogas
  • Inserção em gangues
  • Residir em áreas pobres e densamente povoadas
  • Vida familiar com pobreza
  • Grande número de irmãos
  • Negligência da família
  • Padrões de cuidados e supervisão inadequadas
  • Sinais prematuros de comportamento anti-social na escola e em casa
  • Agressividade
  • Temperamento impulsivo
  • Evasão escolar


terça-feira, 20 de dezembro de 2011 0 comentários

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 18: A valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar

Cultura Corporal
  • A Cultura Corporal é toda produção simbólica que envolve as práticas corporais 
  • Esse conceito é amplo e envolve brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes
  • Cada grupo cultural atribui significados específicos a uma determinada cultura corporal
  • Um gesto tem sentido específico dentro de uma brincadeira, esporte ou dança
  • Gesto é um movimento com significado

Na escola:
  • Aa área de cultura corporal trabalha com textos corporais produzidos pelo grupo: relacionada ao sentido que a prática corporal tem em uma determinada comunidade
  • Cada comunidade ou grupo social produz uma gestualidade que lhe permite veicular o significado de mundo
  • É necessário trazer estas questões para dentro do currículo
Princípios curriculares:
  • Enraizar as identidades - as culturas corporais da comunidade tem relação com as identidades? 
  • Justiça curricular - equilibrar dentro do currículo as práticas corporais que representam todos os grupos. Privilegiar o equilibro no currículo de todos esses grupos
  • Evitar o daltonismo cultural - a escola precisa reconhecer o arco-íris de culturas. Diversificar as experiências para que as diferenças sejam valorizadas e apareçam
  • Ancoragem social dos conteúdos - promover apenas práticas corporais que existam fora da escola, em outras esferas da sociedade além dos muros da escola, pois a cultura corporal é um patrimônio e deve ser contemplada na escola
Orientações didáticas:

Mapeamento da cultura corporal – experiências que ocorrem fora da escola – procurar identificar quais as experiências culturais corporais que as pessoas da escola acessam e a partir destes mapeamentos selecionaremos as práticas corporais que entrarão no currículo

Ressignificação – proposta de vivências para troca de experiências – eu trago um elemento cultural que faz parte de um determinado grupo, algumas não tem essa experiência, deste ponto a experiência é ressignifcada de várias maneiras através da construção e troca de vivências

Aprofundamento dos conhecimentos – atividades de pesquisa para conhecer mais, para descobrir as questões sócio-histórica-geográfica do objeto de cultura corporal

Ampliação – professor pode interferir para a ampliação do conhecimento

 

 
 
;