quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Módulo II - Semana 5 - Vídeo-aula 20: Bullying

Segue link com informações e características do Bullying disponibilizados pelo site de Psiquiatria Psiqweb:


Abaixo retirei do texto do site citado acima algumas informações importantes sobre o tema abordado:
"A palavra "bully" em inglês significa valentão, assim, bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou um grupo com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. Assim sendo, o termo bullying descreve uma forma de ofensa ou agressão de uma pessoa ou um grupo sobre alguém mais fraco ou mais vulnerável. (Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) "

  •  O Bullying é comum nas escolas de todo o mundo
  • 50% das crianças em idade escolar já foram vítimas
  • 10% são vítimas regulares
  • Mais comum entre meninos (atos violentos, ameaças, intimidações)
  • As meninas cometem mais através de agressões verbais, atos de exclusão e difamação
"A idade da vítima de bullying mais prevalente se situa entre 11 e 13 anos, sendo menos freqüente na educação infantil que no ensino médio (Eslea, 2001). Os agressores masculinos são prevalentes, entretanto, as meninas podem exercer formas mais sutis ou, como vimos, mais indiretas de bullying, dificultando assim a percepção da agressão. Há boas razões para se acreditar que a prevalência do bullying esteja sendo subestimada, tendo em vista o fato de que a maioria dos atos de bullying ocorrem fora da visão dos adultos e de que a maioria das vítimas não queixa da agressão, seja por constrangimento ou por saber que pouco farão por elas." (Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) 
Características dos Agressores

  • Estudantes que tem comportamentos hostis e se consideram melhores ou superiores
  • Estudantes que acreditam na impunidade de seus atos dentro da escola
  • Frequentemente vem de famílias desestruturadas com pais agressores
  • Geralmente já foram alvo de Bullying
  • Podem ter transtorno de conduta ou TDAH
"Algumas condições adversas parecem favorecer a agressividade nas crianças e adolescentes. Essas condições podem ser constitucionaispsicológicas e ambientais. O fator constitucional mais grave e irreversível que invariavelmente proporciona conduta delinqüencial é o chamado Transtorno de Conduta.(...) Um tipo comum de agressor é aquele que tem opiniões positivas sobre si mesmo, geralmente é mais forte que sua vítima, sente prazer em dominar, causar danos e sofrimentos aos outros.Geralmente o autor do bullying se empenha muito em ser popular, é tipicamente expansivo, barulhento, tende a se envolver em comportamentos infratores e anti-sociais (Griffin, 1999). Pode tratar-se de pessoa impulsiva, mas não obrigatoriamente e vê sua agressividade como qualidade, provavelmente por ser um comportamento reforçado pelo meio. Via de regra o agressor tem uma personalidade autoritária e uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido observado no autor de bullying uma deficiência em habilidades sociais e pontos de vista preconceituosos. Algumas pesquisas mostram que os agressores são mais envolvidos em comportamentos de risco para a saúde, tais como: fumar, beber em excesso (King, 1996) ou usar drogas (DeHaan, 1997).Quanto às condições ambientais envolvidas no bullying, algumas pesquisas identificam no agressor uma certa desestrutura familiar, um relacionamento afetivo pobre, excesso de tolerância, permissividade ou falta de limites. Há ainda maior incidência de maus-tratos físicos ou comportamentos explosivos dos pais como afirmação de poder.Quando se percebe a combinação de baixa auto-estima com atitudes agressivas e provocativas de bullying, há maior probabilidade de que o agressor tenha alterações psicológicas merecedoras de atenção especial, tais como, por exemplo, quadros depressivos. No entanto, isso é raro e há poucas evidências de que os autores de bullying sofram de qualquer déficit de autoestima. Por outro lado, a inveja e o ressentimento podem ser motivos para a prática do assédio escolar, ao mesmo tempo estima-se que aproximadamente 20% dos autores de bullying tambe´m tenham sido vítimas dele.Os alunos que testemunham o bullying e ao invés de qualquer participação reparadora ou aliviatória, limitam-se a rir dos episódios de agressão, devem ser classificados como auxiliares ou cúmplices, pois funcionam como incentivadores, incitadores e estimuladores do autor. Muitos desses alunos que começam sendo apenas testemunhas omissas acabam acreditando que o uso de comportamentos agressivos contra os colegas é o melhor caminho para alcançarem a popularidade e o poder. Com isso podem acabar aderindo ao bullying por pressão dos colegas.Outros alunos são apenas observadores protetores, preferem se afastar ou defender a vítima. Alguns desses alunos seguindo uma boa orientação familiar, chegam a chamar um adulto para interromper a agressão. (Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) 
Alvos
  • Alunos tímidos, quietos, inseguros, com poucas habilidades sociais, amigos, sem capacidade para reagir aos atos agressivos
  • Fisicamente são mais frágeis: fracos e menores
  • Alunos novos, vindos de outras escolas
  • Religiões e etnias diferentes
  • Alvos de “bullying” - são os alunos que só sofrem “bullying”
  • Alvos\autores de “bullying” - são os alunos que ora sofrem, ora praticam “bullying”
  • Autores de “bullying” - são os alunos que só praticam “bullying”
  • Testemunhas de “bullying” - são os alunos que não sofrem nem praticam “bullying”, mas têm conhecimento dos envolvidos e convivem num ambiente onde isso ocorre

Fonte: Site Português - bullyingescola.com  http://www.bullyingescola.com/



Porque as vítimas não buscam ajuda?
"A maioria dos alunos não se envolve diretamente em atos de bullying e geralmente se cala por medo de ser a próxima vítima, por não saberem como agir ou, infelizmente, por já estarem descrentes das atitudes da escola, da instituição e da autoridade.Esse silêncio e omissão acaba sendo interpretado pelos autores do bullying como aval para suas atitudes ou confirmação de seu poder, o que ajuda a perpetuar a situação e acobertar os autores desses atos. Por isso os adultos devem sempre estimular seus filhos a denunciarem o bullying, senão à própria escola, no mínimo através deles, pais.
Lopes Neto mostra que grande parte dos alunos que testemunham o bullying sente simpatia pelas vítimas e condena o comportamento dos agressores. Cerca de 80% dos alunos não aprovam os atos de bullying e deseja que os professores e a escola intervenham mais efetivamente. Segundo esse autor, quando as testemunhas interferem e tentam cessar o bullying, tais ações são efetivas na maioria dos casos. Por isso é importante incentivar o uso do poder do grupo contra o autor ou os autores do bullying, fazendo com que eles se sintam sem nenhum apoio social." 
(Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) 
ALGUNS EXEMPLOS DAS ATITUDES NO ASSÉDIO INTIMIDATIVO

  • Insultos e depreciações diretas 
  • Ataques físicos ou psicológicos repetidos
  • Desrespeito e destruição de propriedades da vítima
  • Divulgar rumores depreciativos sobre a pessoa
  • Obrigar a vítima a comportamentos que ela não quer
  • Envolver a vítima em situações problemáticas e complicadas
  • Depreciar publicamente a família da vítima
  • Estimular outras pessoas ao bullying contra a mesma vítima
  • Depreciar a aparência, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade da vítima
  •  Favorecer o isolamento social da vítima
  •  Envergonhar a vítima na frente das pessoas. 
(Ballone GJ - Bullying - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, abril de 2011.) 

Cyberbullying
  • Cometido através da Rede mundial de computadores em salas de bate-papo virtual, e-mail, redes sociais, e-mail e páginas da internet
  • São expostos textos, imagens e vídeos das vítimas
  • Criação de comunidade nas redes sociais para difamar e ofender a vítima

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