segunda-feira, 30 de abril de 2012 0 comentários

Módulo III - Semana 4 - Vídeo-aula 14: Dimensões da EDH

Marcos da Educação em Direitos Humanos:
  • Prática efeitiva - década das nações unidades para a educação em matéria de direitos humanos (1995 a 2005)
  • No Brasil Plano nacional de EDH (PNEDH) orientações para que a EDH seja implementada no país (
  • Diretrizes nacionais de EDH (está em trâmite) as instituições de educação vão ter que desenvolver a educação em direitos humanos
Dimensões da EDH
  • Conceitos - o que são, debates, polêmicas, diferentes pontos de vista dos DH (diferentes concepções de DH)
  • Desafios - relacionados aos DH
  • História - origem, evolução, como está sendo o processo
      • História dos DH na humanidade
      • História dos DH no país, na comunidade onde vivem
  • Normas - quais os instrumentos jurídicos do DH, quais documentos permeiam internacionais e nacionais, quais instituições e órgãos estão envolvidos com a promoção e proteção dos DH
Valores, atitudes e práticas que expressam a EDH
  • Valores democráticos - liberdade, igualdade, fraternidade
  • Valores capazes de guiar atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos DH
    • dignidade humana
    • liberdade e responsabilidade
    • igualdade e não discriminação
    • justiça e equidade
    • solidariedade e cooperação
    • participação
    • pluralismo
    • diversidade
    • inclusão
Desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletivas utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados

  • formação do estudante como protagonista do processo educativo
  • o estudante é visto como meios do processo
  • metodologias que privilegiem o papel do estudante como sujeito ativo
  • aluno problematizando a sua realidade
  • protagonismo do estudante participando da discussão de temas
  • contextualização e ressignificação dos DH
Fortalecimento de práticas individuais e sociais (a partir de metodologias participativas)

  • Construção do  conhecimento e de valores
  • Formação do pensamento crítico
  • Estímulo cidadania participativa
  • Através de projetos investigativos, projetos sociais, campanhas, mobilização da comunidade

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Módulo III – Semana 4 - Vídeo-aula 13: Histórico da EDH – documentos referência

O século XX foi muito importante na inserção dos Direitos Humanos nos documentos internacionais, porém também foi uma época de cenários de conflitos e guerras que tiveram grandes impactos. Abaixo seguem detalhados alguns desses tratados e documentos que tem o objetivo de garantir a efetivação e conhecimento destes direitos. Dentre eles, muitos referem-se ao tratados no qual o Brasil pactuou e inseriu em sua legislação e políticas públicas, porém busca-se não apenas a inserção destes tratados, mas também a criação da cultura dos Direitos Humanos e sua prática nos ambientes e instituições sociais:


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Módulo III – Semana 3 - Vídeo-aula 12: Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos

Encaminhamentos pedagógicos inspirados no Multiculturalismo

Características do Currículo Multiculturalmente orientado
  • Reflexão crítica sobre as práticas sociais (de onde vem, como aparece, suas características, comparação, análise das origens e transformações)
  • Entrecruzamento das culturas (valorizar diferentes textos, produções, focos, olhares do mesmo assunto)
  • Resistência à reprodução da ideologia dominante
  • Questionamento das relações de poder (identificar quais são as relações de poder, porque será que determinados elementos tem certas características ou não)
  • Está preocupado em enfatizar as diferenças (evitar a homogenização - como? estudando as diferenças)

A prática pedagógica Multiculturalista
  • Tematização
    • diversas aproximações sobre os mesmos assuntos
    • o mesmo tema é apresentado
    • priorizamos análises diferentes sobre o mesmo tema
    • não exige uma verdade única daquele fato
    • pegar um assunto e colocá-lo sobre análise, como aparece na realidade da socieadade.
  • Reconhecimento do patrimônio cultural da comunidade - ser apresentado o conhecimento deles no mesmo patamar do científico
  • Hibridização discursiva - misturar todos os discursos no currículo (pontos de vista de vários atores sociais)
  • Mecanismos de diferenciação pedagógica
    • organizar atividades que valorizam repertórios dos alunos de forma diferente.
    • Misturar pesquisas com leituras, entrevistas, coletas de dados, depoimentos, variação de fontes, temos que ter difrentes olhares e espaços de coletas de ações variando as formas de busca de informações.
  • Pedagogia do dissenso (por Peter MacLaren) - nós nunca encontraremos um consenso, estaremos sempre em um debate, a sala de aula tem q ser um encontro de posicionamentos diferentes.
  • Concepção metodológica dialética (por Paulo Freire) uma troca de significados diferentes. Inicialmente uma visão confusa das coisas do mundo, na sala de aula promovendo as trocas de significados e desenvolver uma análise mais profunda sobre os assuntos e dessas referências alcançar sínteses pessoais ou coletivas
  • Abordagem etnográfica 
    • dentro da sala de aula, olhar para o tema q está sendo trabalhado e tentar encontrar as suas origens e porque esses significados foram valorizados. 
    • olhar para os temas e tentar identificar quais foram as relações de poder que atuaram e porque isso ocorreu
    • ajudar os alunos a interpretar para além do que está escrito nos livros didáticos
  • Registro - pelo registro que nós garantimos o percurso e acompanhamos o processo, é assim q percebemos qual a direção que estamos caminhando e se aquele caminho é o que vai nos ajudar a atingir os objetivos que foram planejados. 


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Módulo III – Semana 3 - Vídeo-aula 11: Políticas culturais, multiculturalismo e currículo

"Quando os professores, aceitando seu papel de técnicos, falham em desafiar as maneiras pelas quais os currículos educacionais correspondem às demandas da indústria ou os meios pelos quais o ensino reproduz as relações de classe, raça e gênero existentes em nossa sociedade, correm o risco de transmitir a estudantes em desvantagem a noção de que seus papeis subalternos na ordem social estão justificados e são invioláveis". (MCLAREN, Peter. (1997) A Vida nas Escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, p.12) 


Multiculturalismo
É uma política de inclusão social e convivência democrática. Na educação devemos reconhecer um currículo que reconheça as diferenças caminhando para um contexto social mais justo.


Políticas Culturais
  • Políticas culturais segregacionistas - Dependendo do grupo que você pertence você tem mais direitos de acesso. Exemplo: em algumas instituições escolres você vê vagas reservadas para a gestão da escola, ou até mesmo as ruas "particulares" nos bairros, onde somente os moradores tem acesso.
  • Políticas culturais assimilacionistas - Alguns grupos (que reproduzem determinados significados) são melhores que os outros grupos este pensamentos se encaixam muitas práticas que acontecem nas escolas, também podem ser vistos em alguns programas de televisão.
  • Políticas culturais integracionistas - Enxergam as diferenças e procuram trazê-las preservando sua identidade.
Tipos de Multiculturalismo (Segundo Peter MacLaren):

  • Conservador - a cultura da qual o conservador é representante é a que ele considera verdadeira.  Na escola é reconhecido que na sala de aula as crianças são diferentes, mas é apresentada uma cultura hegemônica como correta que vai apagando as outras culturas que a criança traz, e isso faz como que ela veja o seu jeito de pensar como incorreto e o do outro certo.
  • Liberal - a ideia é de que existem várias culturas e o que nos iguala somos todos pertencendo a uma mesma humanidade, porém as culturas que sobreviverão são apenas aquelas que tem mais condição, as que vencem a luta cultural. Neste tipo é dado espaço para que todos apareçam, mas ao fim o que fica é a que consideram mais corretas.
  • Pluralista - os grupos são diferentes e todos tem espaço. Valoriza as diferentes identidades, mas nunca coloca essas identidadade para pensar, refletir e discutir. Cria espaços para todos, mas não basta isso tem que ter o embate, discussão e reflexão.
  • Essencialista de esquerda - consiste na análise para conhecer como os grupos vantajosos oprimem os que estão em desvantagem. Porém não considera que ninguém é absolutamente puro, estamos em momentos de desvantagem e vantagens o tempo todos, ninguém o tempo inteiro oprimido e opressor, não é uma condição essencial. Ele tende a posicionar as pessoas como se elas não se alterassem.
  • Crítico - valoriza e reconhece as diferenças. Reflete sobre as diferenças que possam compreender quais as forças que atuaram.  de que maneira? desenvolvendo pedagogias que façam com que as crianças e os jovens entendam quais foram as forças que atuaram para determinados grupos estarem em posições desvantajosas ou desqualificadas.
Currículo
Quais critérios são empregados para selecionar temas, conteúdos, exemplos ou atividades?
toda experiência proposta pela escola ou a partir da escola
  • Currículo como texto -  O professor apresenta aos alunos as experiências que os colocam  em contato com as experiências do mundo.
  • Decisão curricular - importante enxergar sempre a decisão curricular como um ato político.  Toda a ação de elaborar uma atividade tem que ser uma ação bastante pensada pq vc está posicionando de uma certa maneira ou outra.
  • Currículos conservadores - vão posicionando as pessoas das coisas do mundo de forma a manter as coisas do jeito que elas estão.
  • Currículos assimilacionistasconvencer os alunos a uma única e possível maneira de ser.
  • Currículos interculturais ou críticos que reconhecem a diversidade, valorizem os conhecimentos das culturais que frequentam as escolas.
Primeira parte de entrevista dada por Peter MacLaren. "Peadagogua Crítica Y Revolución Bolivariana - Entrevista realizada por Luis Bonilla-Molina
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Módulo III – Semana 3 - Vídeo-aula 10: EDH no Brasil

Educação em Direitos Humanos:
  • Além de ser uma ação institucionalizada ele tem que ser uma cultura
  • Não pode ser apenas paliativa, de regular o que não está sendo cumprido, mas sim uma cultura
Como educar em DH:
  • A partir das dificuldades da ditadura os brasileiros sentiram necessidade de resistir e aprenderam com essa violência a lutar pelos DH.
  • É preciso que os jovens conheçam nosso passado.
  •  É fundamental ensinar nossos jovens a resistir as violências. Ele precisa saber resistir as formas de abuso que hoje são silenciosas.
  • Temos também a responsabilidade de construir uma nova cultura para direitos humanos através da educação.
  • A Educação em Direitos Humanos nas escolas e universidades é o grande desafio de hoje.
Dimensões da Educação para os Direitos Humanos:
  • Educar para o direito ao acesso à educação.
  • Educar o DH no interior da escola
  • A criança precisa viver os DH no cotidiano escolar
  • Aprender o ensino específico em DH


    Filme documentário desenvolvido para a disciplina de ESPBII da ESPM-SP. 
    Tema: Ditadura Militar: O papel da Arte e da Cultura. 
    Depoimentos de: 
    Ariano Suassuna
    Mário Chamie 
    Sérgio Dias 
    Sérgio Rizzo 
    Sidney Ferreira Lima
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Módulo III – Semana 3 - Vídeo-aula 9: Sujeito de Direitos

Documentário Artigo 1º - IDDEHA

O documentário Artigo 1 realizado pelo IDDEHA expõe a vulnerabilidade do jovem brasileiro, principalmente em Curitiba e Região, e aponta como os programas sociais realizados por Organizações da Sociedade Civil e também pelo Estado mudam as escolhas e caminhos de vida dos jovens menos favorecidos. Os personagens são de diferentes idades, mas viveram situações semelhantes, e demonstram como esses programas sociais mudaram suas perspectivas.
(f0nte: http://torturanuncamaispr.wordpress.com/2011/04/06/trailer-do-documentario-artigo-1%C2%BA/)

O sujeito de direito é construído e requer a participação de todas as instituições envolvidas com a nobre tarefa e trabalho, tanto da justiça, quanto da educação e, na escola, é através do debate, discussão e da reflexão que encontramos soluções de oportunidades para que o sujeito de direito seja constituído.
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Módulo III - Semana 2 - Vídeo-aula 8: A característica multicultural da sociedade contemporânea e suas consequências para a convivência democrática.


Contexto deste cenário:
  • Reorganização da sua geografia
  • Mudança da reorganização mundial - temos hoje mudança de polo econômico
  • EUA produzia bens de consumo, hoje é a China
  • Surgimento do neoliberalismo
  • Cidadão eqto pessoa que consome
  • Predomínio de um idioma sobre o outro
  • Transformação do contexto político
  • As posições políticas: diversidades de origemContexto:
  • Reorganização da sua geografia
  • Mudança da reorganização mundial - temos hoje mudança de polo econômico
  • EUA produzia bens de consumo, hoje é a China
  • Surgimento do neoliberalismo
  • Cidadão eqto pessoa que consome
  • Predomínio de um idioma sobre o outro
  • Transformação do contexto político
  • As posições políticas: diversidades de origem
Conceito de Comunidade imaginárias
Nos sentimos pertencentes a determinados grupos, essas comunidades existem e são sólidas e nós temos uma marca de pertencimento à elas. (jovens, mulheres, etc), mas elas não são puras, elas tem misturas, ninguém pertence a uma comunidade só.

Forte disseminação de textos culturais
Artefatos que circulam determinadas ideias, representações de mundo, sociedade, escola, trabalho e eles interferem sobre nós
Nós nos constituímos a partir das representações que vamos entrando em contato, e nos posicionamos em relação ao texto e somos posicionados por eles.
Esta ideia faz com que a gente seja lentamente levado a assumir uma determinada posição de sujeito, e isso é o que esses textos tentam fazer conosco estabelecento políticas de identidade (QUEM VC DEVE SER).
Quando vc lê uma revista semanal, ela vai dizendo, por exemplo como vc deve ser, e ao mesmo tempo ela vai dizendo como vc não deve ser, isso acontece nos filmes, nos livros didáticos, nas aulas, nas práticas sociais.


Identidade X Diferença:
  • IDENTIDADE: formas corretas de ser
  • DIFERENÇA: formas incorretas de ser
Há um acúmulo de representações hegemônicas, porém é necessário buscar um equilíbrio maior entre a identidade e a diferença.

Exemplos de representações hegemônicas:
  • Heterossexual X Homossexual
  • Balé X Danças Populares
  • Catolicismo X Religiões Afro
Surgem mecanismos para opor a homogeneização e a distinção. Se por um lado a sociedade neoliberal tenta fazer a homogeneização nós temos que chamar a atenção constantemente para a diferença. Isso gera mecanismos de inclusão e exclusão - é o que a escola tem feito - a mesma sociedade tenta incluir e ao mesmo tempo cria elementos para que essas pessoas sejam excluídas. 

Reivindicação da diversidade - só consigo ser igual se as minhas diferenças forem respeitadas - CONCEITO DA EQUIDADE! Se eu quero que todos tenham acesso a determinadas experiências a escola precisa reconhecer essas diferenças para dar acesso a todos

A partir dos anos 70 surgem alguns movimentos que tentam superar essa realidade:
  • Movimentos sociais
  • Políticas afirmativas
  • Dar transporte gratuito aos idosos
  • Acesso aos deficientes
  • Questionamento dos modelos hegemônicos
  • Visibilidade crescente da diversidade
  • Reconhecimento - base da convivência democrática
  • Políticas inspiradas no multiculturalismo

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Módulo III - Semana 2 - Vídeo-aula 7: Identidade e diferença na perspectiva dos Estudos Culturais

Identidade e Diferenças
A cultura  regula socialmente nossas ações. Dentro das escolas isso fica evidente em ações do professor que podem ser influenciadas por diversos tipos de identidade, assim como como o enaltecimento de alunos que seguem um determinado padrão como "alunos brilhantes" (Iluminista), ou de considerar determinados comportamentos dos alunos como influências do mundo externo (sociológica) ou em considerar o aluno como sujeito composto por várias identidades (pós-moderno).

Identidade
  • Fruto da linguagem
  • A afirmação da identidade e a marca das diferenças estão relacionadas com as questões de poder.
  • A identidade está em questão nas lutas sociais.
Diferenças
  • Olhar do educador para os alunos que estão em sala de aula: classificação diferenciando os que estão dentro das expectativas pedagógicas são tratados diferentes dos que não estão.
  • Exclusão social por meio dos sistemas classificatórias que a sociedade impõe (padrões sociais definidos culturalmente) gerando a valorização de um indivíduo que tem mais "valor" que o outro porque atende aos padrões impostos como corretos.
  • Aspectos culturais e sociais que marcam as diferenças:
    • Classe social
    • Etnia
    • Gênero
    • Nacionalidade
    • Idade
    • Preferência Musical
    • Modo de se vestir
    • Entre outros...
  • Está cada vez mais impossível pensar em definir o modo de ser das pessoas, dos alunos, profs, das famílias, dos métodos de ensino, da escolarização, da disciplina. Isso quebra a questão disciplinar da escola, por exemplo, não podemos dizer que as questões de gênero podem ser explicadas apenas pelas questões biológicas.
A música "Ciranda da Bailarina" ilustrou para mim os conceitos expostos nesta vídeo-aula:
                         www.youtube.com.br

"...se aceitarmos a premissa de que a identidade e a diferença são construções culturais, e não uma essência que nascem com esse sujeito ou que eles internalizam do meio externo, podemos nos interrogar quais as estratégias que adotamos nos interiores das nossas práticas escolares e sociais que marcam sujeitos e colam neles identidades onde eles carregam essas marcas ao longo da vida, precisamos ter claro que ao atuar diante da diversidade cultural que constituem a escola e a sociedade fica muito complicado adotarmos qualquer postura em que valide-se certos modos de ser em detrimentos de outro (...) trata-se do cuidado de reconhecer a todos na sua diferença a todos na sua diferença e na sua capacidade de participação e tomada de decisão e para a construção de um bem coletivo."
[Prof Mario Nunes]
domingo, 29 de abril de 2012 0 comentários

Módulo III - Semana 2 - Vídeo-aula 6: Direito Internacional e EDH

Direito Internacional:

  • Direito à nacionalidade
  • Conflitos de"leis" de nacionalidade para as políticas adotadas para a nacionalidade de cada um pode tornar um cidadão apátrida. 
  • 2ª Guerra Mundial - foi impulsionada com uma operação do direito, o estado nazista começou com uma campanha de nacionalização e apresentou critérios para determinar quem era e alemão e quem não era alemão, dentre eles estava definido que quem fosse "judeu" não era alemão e os judeus perderam sua nacionalidade alemã. Perdendo essa nacionalidade eles deixaram de possuir uma nacionalidade e perderam o direito de proteção do próprio estado.
"A CIDADANIA É O DIREITO A TER DIREITOS"
 [Hannah Arendet]








  • A resposta jurídica à essa realidade da 2ª Guerra Mundial foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos
  • Artigo I.Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. (0s direitos são garantidos ao ser humano a partir do seu nascimento)
  • Princípio do sistema de proteção da DH é o de proteção, o ser humano não pode deixar em hipótese alguma de ter os seus direitos.
Educação em Direitos Humanos:
  • Responsabilidade da educação é dar vida cotidiana à Declaração dos Direitos Humanos 
  • A pessoa é sujeito por causa do direito e sujeito de direito
  • O DH deve fazer parte da atividade pedagógica do professor.
  • O professor deve olhar para cada estudante de seu ambiente pedagógico de forma a considerá-lo em sua especificidade e singularidade.
  • Após a DDH surgiram diversas declarações e convenções para garantir os direitos específicos de diferentes grupos.
  • Uma das convenções mais atuais é a dos direitos das pessoas com deficiência.
  • Cada pessoa na sua especificidade vai ter direitos diversos.
Ao assistir essa vídeo-aula lembrei-me da Declaração de Salamanca que é uma resolução das Nações Unidas que trata dos princípios, política e prática em educaçãoA sua origem é atribuída aos movimentos em favor dos DH. 

Abaixo, seguem vídeos que ilustram a Declaração de Salamanca: (fonte www.youtube.com)

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Módulo III - Semana 2 - Vídeo-aula 5: Entrevista com Prof. Solon Viola sobre representação social do DH no Brasil


Profº Solon Viola

Considero importante destacar alguns conceitos relatados pelo Profº Solon que elucidam o trabalho com DH em nossas práticas pedagógicas cotidianas, bem como em nosso compreensão de DH na sociedade brasileira e seus impactos diretos na escola. Abaixo destaco os pontos que considerei mais importantes e elucidativos para mim:
  1. Representação social dos DH na sociedade brasileira: 
    A representação social dos direitos humanos na sociedade brasileira ainda é muito recente e não se enraizaram. No Brasil os DH surgiram acompanhados de um contraponto, surgiram com a necessidade de lutar contra a ditadura, porém a grande mídia colocou os direitos humanos como defesa de bandido, de subversivo ou de terrorista, através de uma visão histórica, restrita e preconceituosa.
  2. O papel da educação na mudança dessa cultura:
    "A EDUCAÇÃO É UM CAMINHO, UM PROJETO PEDAGÓGICO NO QUAL OS EDUCANDO SEJAM TRATADOS COMO SERES HUMANOS DESDE A MAIS TENRA IDADE E DESDE O SETOR SOCIAL MAIS SIMPLES, QUE SE SAIBAM SUJEITOS DE DIREITOS DE CONDIÇÃO, DE DIGNIDADE QUE A HUMANIDADE PRECISA TER."
    Para a quebra desse paradigma é preciso que os saberes dos educandos tenham o mesmo valor que os saberes dos professores, nessa perspectiva é preciso também que os saberes cotidianos sejam tão importantes quanto os saberes formais, tanto nas escolas de educação básica, quanto nas universidades.
    Essas perspectivas exigem uma nova construção democrática no qual a escola esteja aberta como espaço de diálogo entre todos os "atores" sociais envolvidos no processo educativo.
    É preciso que o aluno se perceba como sujeito de direitos e de construtor desses direitos.
  3. O papel da escola na educação em DH:
    A escola precisa entender que o seu aluno é um ser humano, um ser que tem direitos e que existem conteúdos específicos de DH e a relação dos alunos com estes conteúdos, ou seja, os alunos precisam conhecer esses direitos, e a partir do conhecimento desses direitos esses alunos precisam saber conhecer esses direitos, precisa exercitar e vivenciar estes direitos. Para que isto tudo se efetive a escola precisa se aproximar do seu lugar, da sua coletividade, e ainda mais, agir junto a ela, através da prestação de um serviço significativo para toda a comunidade escolar (incluindo seu entorno). De que forma? Conhecendo, pensando e problematizando os direitos humanos partindo da realidade dos estudantes e da comunidade.
Para finalizar, ilustro com um trecho de entrevista dada pelo Profº Solon para o Repórter Social para o Fórum de entidades nacionais de Direitos Humanos em 02 de março de 2007: 
Qual a principal dificuldade para a implementação de uma educação em direitos humanos?
Viola - Nós não temos uma cultura de direitos humanos na América Latina e no Brasil. E, como não a temos, fica difícil construir um movimento pedagógico sobre essa cultura. Precisamos tornar os direitos humanos conhecidos e parte da discussão do cotidiano. A mídia é um bom recurso para isso. Que, por exemplo, a crítica ao direito humano como defensor do bandido venha a ser respondida com a luta pela garantia da vida. Afinal é disso que tratam os direitos humanos: a defesa da vida. E não só a do bandido, mas a da comunidade que sofre com a ação do bandido, e a da comunidade de segurança que precisa enfrentar o bandido. É a defesa da vida que preside a questão dos direitos humanos.
 
As teorias pedagógicas já não deveriam ter incorporado tudo isso, já que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é de 1948?
Viola - A compreensão dos direitos humanos na teoria pedagógica está presente desde antes da Declaração. A questão é que normalmente não a chamamos assim. Quando Paulo Freire falava em emancipação, em dialogicidade na relação professor-aluno, estava defendendo claramente um princípio dos direitos humanos. E se você recuar no tempo, aqui no Brasil mesmo, Anísio Teixeira, que é anterior à Declaração, caminhava nessa direção. Se você for a pedagogos europeus, vai encontrar questões equivalentes na Espanha, na Itália. Em plena guerra, Maria Montessori falava de uma educação especial para alunos especiais. Ela estava falando de questões que fundamentam os direitos humanos. E se você recuar no tempo, no pensamento de Comenius, no de Jean-Jacques Rosseau você encontra fundamentos dos direitos humanos.
 
fonte: Repórter Social
segunda-feira, 9 de abril de 2012 0 comentários

Módulo III - Semana 1 - Vídeo-aula 4: Os Estudos Culturais e a convivência democrática


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Módulo III - Semana 1 - Vídeo-aula 3: A globalização e o impacto sobre as culturas




segunda-feira, 2 de abril de 2012 0 comentários

Módulo III - Semana 1 - Vídeo-aula 2: DH na América Latina e no Brasil

"É preciso repensar a pedagogia, é preciso que o professor entenda que o seu aluno tem saberes, e que o saber do aluno respeitado pelo professor, pode ser um encontro dialogal, no qual alunos e professores em conjunto se descubram sujeitos de direitos. E a partir daí possam construir uma cidadania de participação que garanta que nunca mais aconteçam os crimes que a sociedade brasileira e a sociedade latino-americana viveu ao longo nos anos 60 e 70."
Professor Solon Viola - Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos


Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968)

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer

Pelos campos a fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
ainda fazem da flor seu mais forte refrão
e acreditam nas flores vencendo o canhão

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam a antiga lição
de morrer pela pátria e viver sem razão

Nas escolas, nas ruas, campos construções 
Somos todos soldados armados ou não 
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não 

Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição 
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Módulo III - Semana 1 - Vídeo-aula 1: Contexto histórico dos Direitos Humanos


 
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