terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Módulo II - Semana 4 - Vídeo-aula 13: Educação Geográfica, estudo da cidade e o uso da cartografia

A CIDADE COMO PROJETO EDUCATIVO
"Ao assistir a vídeo-aula "A cidade como projeto educativo" não pude deixar de lembrar das problemáticas graves que estão presentes na comunidade onde atuo como professora, muitas são as questões  que envolvem  essa região. Portanto neste portfólio trarei minhas impressões e exemplificarei com as sugestões dadas pela Professora  Sonia Castellar."
Um dos problemas da comunidade é que os moradores acumulam lixos e entulhos na calçada em que dá acesso às 3 escolas da comunidade (EMEI, EMEF e CEI), esses lixos atrapalham a mobilidade e circulação de pedestres e veículos, bem como comprometem o saneamento básico com acúmulo de ratos e baratas. A única calçada que há na rua é obstruída pelos lixos que seguem uma extensão de aproximadamente 500 metros. Além disto, e por esses motivos,  a comunidade criou o hábito de circular no meio da rua (que é muito movimentada por ser de passagem). O meu questionamento sempre foi: esses mesmos moradores que circulam no meio da rua e jogam os lixos e entulhos nos locais indevidos também tem essas mesmas atitudes em outros locais da cidade? Fora de seu bairro ou comunidade? Eu suponho que a resposta seja não. 
Nesta perspectiva acredito que "A cidade como projeto educativo" seria um bom plano de ação para um estudo mais aprofundado destas questões envolvendo a participação da comunidade, a ação crítica educativa dos estudantes, estudos de meio, visitas em outros locais da cidade (museus, parques, vias) para a identificação e associação de diferenças de comportamentos. Poderíamos também visitar outras escolas da prefeitura com o intuito de fotografar, estudar e partilhar das diferenças entre a circulação de carros e pedestres de cada região, realizando um estudo comparativo e crítico. Desta maneira os alunos e comunidade podem entender as dimensões social, econômica e culturais transpondo o olhar do micro para o macro.
Deste modo gostaria de destacar alguns pontos citados pela Professora Sonia Catellar que  considero importantes para a realização deste trabalho na comunidade:
  • Associar com outras escolas de outros lugares do mundo compreendendo a diversidade cultural, relação do aluno com o local, cidadania, identidade, raízes históricas, relações de vizinhança, formação da comunidade historicamente.
  • Diferentes níveis de interpretação da realidade (porque as pessoas andam no meio da rua? Porque jogam lixos nas calçadas? ) imagens q simbolizam a região e caracterizam os referenciais de valores das crianças
  • A comunidade escolar deve entender q a aula deve superar os limites dos muros da escola, desafio para pensar outros espaços de organização da aula, entorno, casa de cultura, festa, trabalho de campo, deve sair da condição de aula tradicional organizada para outros espaços
  • O professor começa adquirir outro capital cultural adquirido através dos estudos
  • Pode diminuir os conflitos da escola, faz com que a criança entenda a cidade como objeto de educação
  • Articular os saberes do currículo tradicional com o conhecimento informal
  • Problemáticas da região: rever os espaços, localização e o impacto das problemáticas deste espaço
  • Intervenção da comunidade, escola, comércio na transformação da organização do espaço, através da reflexão diante destes impactos
Os enfoques MORFOLÓGICO, HISTÓRICO E AMBIENTAL da Temática Urbana
Nesta problemática da região em questão esses enfoques são de extrema importante para questionarmos: 
  • Porque as pessoas não utilizam as calçadas?
  • Há calçadas suficientes?
  • Porque as pessoas jogam lixos e entulhos?
  • Esse hábito é antigo? Desde quando?
  • Porque esses hábitos foram adquiridos
  • É possível mudar essa realidade? Como?
  • Há outros lugares que você conhece que são assim? Porque?
Para responder estes questionamentos serão necessárias atividades como trilha, mapeamentos, fóruns escolares, visitas a bens públicos, passeios e observações em outras regiões, estudo da própria região, entrevistas com moradores, parcerias com as redes sociais da região (escolas, hospitais, postos de saúde, comerciantes) entre muitos outros.

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