quarta-feira, 2 de maio de 2012

Módulo III - Semana 6 - Vídeo-aula 24: Gênero e diversidade sexual: desafios para a prática docente

“Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância." 
Simone de Beauvoir














Políticas Públicas de educação, pós anos 90:
PCN Pluralidade Cultural e Orientação Sexual



Referencial Curricular Nacional para a Educação infantil 



A seguir, cito o "Observatório Brasil da Igualdade de Gênero" que nos dá muitas informações e subsídios para trabalhar as questões de gênero, as descriminações e preconceitos tão presentes em nossa sociedade e escola, pois conforme mostra a vídeo-aula existe um enorme desconhecimento dos alunos em geral relacionados a essa questão. Acredito que através das metodologias ativas de aprendizagem e utilizando dados históricos importantes articulados com as realidades do entorno:


Educação
As desvantagens historicamente acumuladas pelas mulheres em relação aos homens, ainda hoje evidenciadas na análise de diversos indicadores sociais brasileiros, trazem várias implicações para a política educacional.

Primeiramente, é preciso garantir que meninos e meninas, homens e mulheres, tenham o mesmo acesso à educação de qualidade e recebam tratamento igualitário das instituições e profissionais envolvidos nos processos educacionais formais. Em segundo lugar, para garantir que todas as mulheres sejam respeitadas em seu direito à educação, há que ser combatida não apenas a discriminação de gênero, mas todas as outras formas de discriminação – geracional, étnico-racial, por orientação sexual, pessoas com deficiência, entre outras – que as afetam e interferem não apenas no acesso, mas também no seu desempenho escolar. Por fim, mas não menos importante, por seu próprio objeto, a política educacional tem papel fundamental a desempenhar na mudança cultural necessária para que a sociedade brasileira seja de fato igualitária.

Assim, ao se promover a transformação da educação nacional, rumo a uma educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não-lesbofóbica e não-homofóbica, está-se formando e transformando pessoas, criando uma sociedade mais justa, em que os direitos humanos de todas e todos sejam de fato respeitados. Transformar as percepções e sensibilidades dos/as profissionais da educação básica é atuar para a mudança de padrões de comportamento e de valores de crianças, jovens e adultos(as).

Mulheres na escola
Nas últimas três décadas, a desigualdade de gênero na educação brasileira foi reduzida no que se refere ao acesso e permanência no processo educacional, comcomprovam dados como a paridade na matrícula em quase todos os níveis de ensino. Ao mesmo tempo, quando esta realidade é analisada em detalhe, verifica-se, por exemplo, que os meninos deixam de freqüentar a escola no ensino médio em maior proporção do que as meninas, fenômeno associado, entre outros aspectos, às diferentes expectativas depositadas sobre cada um desses grupos. As condições de vida e os estereótipos de gênero vigentes levam muitos estudantes do sexo masculino a tentarem, sem sucesso, conciliar as atividades de trabalho e estudo. Nota-se ainda que as meninas e mulheres estão em minoria na educação especial, que atende pessoas com deficiência.

A questão de gênero na divisão das áreas de atuação
No ensino superior, as mulheres são maioria tanto nos cursos de graduação como de pós-graduação. Contudo, a ampliação da presença feminina neste nível é acompanhada por uma marcante diferença na distribuição dos estudantes de sexos distintos pelas áreas de conhecimento. Pela tabela 2, pode-se observar que entre os dez maiores cursos por número de matrícula no ano de 2005, as áreas com os maiores percentuais de matrícula do sexo feminino foram: Pedagogia (91,3%), Letras (80%) e Enfermagem (82,9%). Já os cursos com os maiores percentuais de matrícula do sexo masculino foram: Engenharia (79,7%) e Ciência daComputação (81,2%). Quadro semelhante é verificado na educação profissional e tecnológica.

Propaganda irlandesa contra bullying homofóbico

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